domingo, 30 de março de 2008
A FORÇA DO DRAGÃO
A FORÇA DO DRAGÃO
(Victtoria Rossini)
Quanto maior a força
Maior é o impulso
Para cima
Ou para baixo
Para os buscadores
Do caminho do meio
O sonho é o equilíbrio
Mas nos quedamos...
Ora sóbrios
Ora ébrios
Oscilando
Como um pêndulo
Ousando
Aprendendo
Apanhando...
Mas sempre tentando!
Esse é o desafio:
Dominar o dragão
Dirigir, experimentar
A força em nós
OLHAR PELA JANELA DO TREM
OLHAR PELA JANELA DO TREM
(Victtoria Rossini)
Um trem em velocidade
Cruzou pela minha cidade
Levando estranhos
Pesadelos e sonhos
Um mundo passou por aqui...
Mas ergui o olhar
E sem acreditar
Teus olhos eu vi
Vi e te reconheci
Brilhando pra mim
Me chamando pra si
Ouvi passos na plataforma
E vi sua forma
Delineada ali
Saltou do trem em movimento
Decisão de momento
Mas não me surpreendi
Por ti eu já esperava
Por isso por muitas noites
Nessa estação dormi
Não sabia teu nome
Nem o que come
Mas sabia que tinha nascido pra mim
Apenas te olhei nos olhos
Estendi a mão ás bagagens...
Acabaram tuas viagens.
Teu lugar agora é aqui!
PERDIDA
CONFUSÃO...PESADELO...OU REALIDADE?
CONFUSÃO...PESADELO...OU REALIDADE?
(Victtoria Rossini)
Ouço o arrastar de correntes
Dos cubos presos a meus pés...
A realidade aparente
Me prende numa barreira de sons
Que ecoam em minha mente.
Meu passado me condena
A pagar as duras penas
De crimes que não cometi.
Apenas passiva me submeti
E hoje pago eternamente.
Meu presente uma redoma
Resumida em uma alcova
De onde quero sumir.
Meu futuro uma incógnita
Que vive esperando as voltas
Que o mundo guarda pra mim.
Roda viva ensandecida
Onde gira minha vida
Sem saber qual o meu fim.
Assisto de camarote
Como se fosse apenas um trote
Que alguém passou em mim.
As vezes rio nem acreditando
Mas também me pego sonhando
Acordar...
Ou nem dormir...
Pra não ver a confusão
Se repetir...Se repetir...
(Victtoria Rossini)
Ouço o arrastar de correntes
Dos cubos presos a meus pés...
A realidade aparente
Me prende numa barreira de sons
Que ecoam em minha mente.
Meu passado me condena
A pagar as duras penas
De crimes que não cometi.
Apenas passiva me submeti
E hoje pago eternamente.
Meu presente uma redoma
Resumida em uma alcova
De onde quero sumir.
Meu futuro uma incógnita
Que vive esperando as voltas
Que o mundo guarda pra mim.
Roda viva ensandecida
Onde gira minha vida
Sem saber qual o meu fim.
Assisto de camarote
Como se fosse apenas um trote
Que alguém passou em mim.
As vezes rio nem acreditando
Mas também me pego sonhando
Acordar...
Ou nem dormir...
Pra não ver a confusão
Se repetir...Se repetir...
sexta-feira, 28 de março de 2008
Pare mundo!
PARE MUNDO!
(Victtoria Rossini)
Pare mundo!
Pare tudo!
Não quero ver
Não quero falar
Não quero mais respirar...
E mesmo que eu quisesse
Eu não conseguiria.
Eu sumi...
Sou um corpo morto
Que teima em existir.
Sobrevivo dos restos de uma ilusão
Morro de fome,de sede de existir.
Criei um mundo de sonhos
Apenas para fingir que vivo
Onde vago nas madrugadas
Bebendo nas taças da ilusão
Hoje bebi meu próprio fel
Me envenenei até vomitar
Mas mesmo assim não morri...
Porque??
Quero descansar!!
Quero paz eterna!
Para parar essa dor
Que se alastra em mim.
(Victtoria Rossini)
Pare mundo!
Pare tudo!
Não quero ver
Não quero falar
Não quero mais respirar...
E mesmo que eu quisesse
Eu não conseguiria.
Eu sumi...
Sou um corpo morto
Que teima em existir.
Sobrevivo dos restos de uma ilusão
Morro de fome,de sede de existir.
Criei um mundo de sonhos
Apenas para fingir que vivo
Onde vago nas madrugadas
Bebendo nas taças da ilusão
Hoje bebi meu próprio fel
Me envenenei até vomitar
Mas mesmo assim não morri...
Porque??
Quero descansar!!
Quero paz eterna!
Para parar essa dor
Que se alastra em mim.
domingo, 23 de março de 2008
O SEMEADOR
O SEMEADOR
(Victtoria Rossini)
Passo após passo
Metro após metro
O semeador caminha,
Observa os campos,
Leva um fruto á boca
Prova-lhe o sabor
Ácido...amargo...doce...Insosso...
Alimenta-se dele
E afoitamente tira da boca
A semente que sobrou
E Enterra-a no solo
No buraco das suas pegadas
Daqui a algum tempo
Quando a roda dos ciclos
Sabiamente fizer a volta
Ele recolherá dali
Da nova energia que semeou
Os frutos do seu sustento.
E será assim....assim...E assim...
Volta após volta
Vida após vida
Sucessivamente...
A vida nos alimenta dos restos de nós mesmos...
Nós os semeadores da nossa própria colheita!
(Victtoria Rossini)
Passo após passo
Metro após metro
O semeador caminha,
Observa os campos,
Leva um fruto á boca
Prova-lhe o sabor
Ácido...amargo...doce...Insosso...
Alimenta-se dele
E afoitamente tira da boca
A semente que sobrou
E Enterra-a no solo
No buraco das suas pegadas
Daqui a algum tempo
Quando a roda dos ciclos
Sabiamente fizer a volta
Ele recolherá dali
Da nova energia que semeou
Os frutos do seu sustento.
E será assim....assim...E assim...
Volta após volta
Vida após vida
Sucessivamente...
A vida nos alimenta dos restos de nós mesmos...
Nós os semeadores da nossa própria colheita!
SOL NA JANELA
OUTONO
OUTONO
(Victtoria Rossini)
Minhas flores favoritas
Despetalaram no chão,
Amarelou a roseira
Já caíram as folhas,
Aqui já não existem cores...
Passou... Passou...
A árvore de poesias secou
Só há folhas mortas pelo chão
Mostrando frases desconexas
Restos mortais de uma vida
Que sonhou...
Que ousou...
Mas no fim
Á seu tempo
Morreu.
Foi-se com a estação
Outono na alma
Estou extática
Olhando os galhos secos
Com as últimas folhas dependuradas,
Esperando o inverno.
Um longo e rigoroso inverno
Sem amor!
(Victtoria Rossini)
Minhas flores favoritas
Despetalaram no chão,
Amarelou a roseira
Já caíram as folhas,
Aqui já não existem cores...
Passou... Passou...
A árvore de poesias secou
Só há folhas mortas pelo chão
Mostrando frases desconexas
Restos mortais de uma vida
Que sonhou...
Que ousou...
Mas no fim
Á seu tempo
Morreu.
Foi-se com a estação
Outono na alma
Estou extática
Olhando os galhos secos
Com as últimas folhas dependuradas,
Esperando o inverno.
Um longo e rigoroso inverno
Sem amor!
PROTEGIDA
PROTEGIDA
(Victtoria Rossini)
A proteção do céu
Trás tudo em si
Flui em todas as direções
E transpassa todas as dimensões
A proteção da terra
Abarca o quadrado
Gira em si
Flui em todas as direções
E penetra cada molécula...
Em volta de mim
Se move exercendo
A função do sagrado
Cada átomo que existe aqui
É mente viva
Movimento perfeito
Há uma ordem única
No imanifesto
Sou o centro da vida
Abrigada tranqüila
Dentro do corpo
Do Ser Perfeito
(Victtoria Rossini)
A proteção do céu
Trás tudo em si
Flui em todas as direções
E transpassa todas as dimensões
A proteção da terra
Abarca o quadrado
Gira em si
Flui em todas as direções
E penetra cada molécula...
Em volta de mim
Se move exercendo
A função do sagrado
Cada átomo que existe aqui
É mente viva
Movimento perfeito
Há uma ordem única
No imanifesto
Sou o centro da vida
Abrigada tranqüila
Dentro do corpo
Do Ser Perfeito
Vida e morte das paixões
VIDA E MORTE DAS PAIXÕES
(Victtoria Rossini)
Minhas paixões
Depois de preencher-me a alma
Rompem-me o peito
Escorrem pelos olhos
Vazam pelo rosto
Sacodem-me em soluços
E derrubam-me ao chão
Saindo lentamente de mim
Então fico aqui...
Perfurada
Oca
Caída
perdida
Só
Lentamente
Tornar-me-ei a levantar
E ficarei novamente em pé
Recuperada
Inteira...
Até a próxima insanidade
Se abater sobre mim.
Mais dias
Menos dias
As paixões nascem
E morrem de morte natural.
É a lei da vida!
(Victtoria Rossini)
Minhas paixões
Depois de preencher-me a alma
Rompem-me o peito
Escorrem pelos olhos
Vazam pelo rosto
Sacodem-me em soluços
E derrubam-me ao chão
Saindo lentamente de mim
Então fico aqui...
Perfurada
Oca
Caída
perdida
Só
Lentamente
Tornar-me-ei a levantar
E ficarei novamente em pé
Recuperada
Inteira...
Até a próxima insanidade
Se abater sobre mim.
Mais dias
Menos dias
As paixões nascem
E morrem de morte natural.
É a lei da vida!
sexta-feira, 21 de março de 2008
DÓI AMAR VOCÊ!

DÓI AMAR VOCÊ!
(Victtoria Rossini)
Queria tanto te esquecer
Pra pausar essa dor
Que todos chamam viver
Vivo com o peito apertado
Com mãos tremendo
Sangue acelerado
Te buscando toda hora
Ocupada em toda parte
Numa caçada sem sorte
É uma sangria
Tristeza tardia
Com lágrimas pendentes
Angustia que só para
Quando você me encara
E diz que tudo está bem
Só respiro direito
Abraçada em teu peito
E sentindo você
O mundo só volta a girar
Depois de te beijar
E sentir tua respiração
Queria tanto ter vida morna
Sentimentos plácidos
E não gemer
Da dor de amar
quinta-feira, 20 de março de 2008
AMOR OU LOUCURA?

AMOR OU LOUCURA?
(Victtoria Rossini)
Quando amor e loucura
São sinônimo e tortura
São pura emoção
Quando o sonho
Mesmo sendo um engano
É obsessão
È fixação
Quando o ar falta
Se você se afasta,
Sei que sai de mim...
Então me vejo grogue
Entregue
De joelhos
Aos pés do amor
Recitando juras
A tua procura
Aonde você for
E te sigo
Na noite escura
Na luz da lua
Ou na escuridão
Treinando o tato
Finalizando o ato
De achar tua mão
E sigo insone
Aceitando o fato
Que sem você
Não vivo não!
quarta-feira, 19 de março de 2008
JOGO DOS ESPELHOS
JOGO DOS ESPELHOS
(Victtoria Rossini)
Ao olhar para mim
Esqueço que sou essência...
Portanto
Não vista
Esqueço que sou Perfeição...
Portanto
Não falha
Esqueço que sou Sabedoria...
Portanto
Não há dúvidas
Esqueço que sou Luz...
Portanto
Não há sombras
Ao olhar para as coisas
Penso que são algo.
Então esqueço...
Que são apenas minha criação
Sombras por mim projetadas,
Portanto mutáveis.
E por isso em momento nenhum
Existem realmente...
São apenas imagens que meu todo cria
Nessa grande sala dos espelhos
Que essa é essa dimensão,
Enquanto brinco de aprender...
Somos crianças na sala dos espelhos,
Onde tudo que vemos é o reflexo
Do que sai de nós mesmos !!
domingo, 16 de março de 2008
CUIDADO FRÁGIL!

CUIDADO FRÁGIL!
(Victtoria Rossini)
Cuidado ao manusear
O coração que habita
Meu corpo cansado.
Ele já foi usado
Já foi enganado
Já sofreu por amor
Já ficou empedrado
Agora desperto
É luz pulsante
Bibelô delicado
No seio amante.
Toque-o com jeito
Mantenha-o perfeito
Seguro em teu peito
Meu sonho
Meu leito
Onde descanso feliz.
VIDA DE PESCADOR
VIDA DE PESCADOR
(Victtoria Rossini)
Vida de pescador
Lago congelado
Homem afogado
E muitos peixes desorientados
Salvamento imediato
Limpeza de algas e liquens
Cobertores quentes
Energia nova
Memória recuperada...
O barco que estava parado
Parte outra vez
Em outro cais
Em outro mar
Novos salvamentos
Quem me fez pescador de almas?
Eu só queria ser jardineiro!...
sábado, 15 de março de 2008
FAROL DO HOMEM ANJO
FAROL DO HOMEM ANJO
(Victtoria Rossini)
Ter você na tempestade
Mesmo longe já me guia.
Navego em águas bravias
Com um navio cheio de almas.
Sou capitão em alto mar
Com a embarcação a soçobrar.
Mas me mantenho tranqüila
Cumprindo meu treinamento
_Homem ao mar!!
Não há tempo para lamento.
Cumpro minha missão
Espiando tua luz pela escotilha
E te vejo lá.... Calmo e sereno
Me esperando no fim do dia.
(Victtoria Rossini)
Ter você na tempestade
Mesmo longe já me guia.
Navego em águas bravias
Com um navio cheio de almas.
Sou capitão em alto mar
Com a embarcação a soçobrar.
Mas me mantenho tranqüila
Cumprindo meu treinamento
_Homem ao mar!!
Não há tempo para lamento.
Cumpro minha missão
Espiando tua luz pela escotilha
E te vejo lá.... Calmo e sereno
Me esperando no fim do dia.
sábado, 8 de março de 2008
PARA SER MULHER

PARA SER MULHER
(Victtoria Rossini)
Para ser mulher
Não basta nascer do sexo feminino
Andar de salto e aprender a cozinhar
Para ser mulher
Tem que nascer com a alma dócil
Aprender a receber
Aprender a se doar
Para ser mulher
Não basta só ter voz sensual
Saber insinuar
Ter leveza no olhar
Para ser mulher a voz tem que espantar o medo do escuro
Os olhos tem que saber falar
Ter mão leve de carinho
E coração que acolhe todos os seres
Para ser mulher não basta apenas
Rebolar a bunda conforme a música
Para ser mulher tem que ter peito também
Peito para encarar o mundo
Para aceitar a vida como ela é
E as vezes até encarar a nó mesmas
E dizer: Ta na hora de mudar!
Para ser mulher tem que aprender equilíbrio
E não só no salto alto
Tem que saber a hora de ir e a hora vir
Mesmo sem relógio
Para ser mulher tem que crescer todos os dias
Mente flexível
Coração aberto
Pronto para amar:
Quem chegar
Quem passar
E mesmo quem partir
Para ser mulher
Todos os dias temos que ensaiar:
Abrir os braços
Derramar o sorriso
E abraçar...
A vida
Os seres
A nós mesmas
quinta-feira, 6 de março de 2008
AJUDE-ME
AJUDE-ME
(Victtoria Rossini)
Ajude-me a crer
Antes que eu desista
Ajude-me a ser
Antes que eu me vá
Ajude-me a ir
Antes que eu me perca
Ajude-me a ser só
Antes que de ti eu dependa
Ajude-me a libertar-te
Antes que eu te prenda
Ajude-me a voar
Antes que escureça
* * *
(Victtoria Rossini)
Ajude-me a crer
Antes que eu desista
Ajude-me a ser
Antes que eu me vá
Ajude-me a ir
Antes que eu me perca
Ajude-me a ser só
Antes que de ti eu dependa
Ajude-me a libertar-te
Antes que eu te prenda
Ajude-me a voar
Antes que escureça
* * *
CAÇADA
CAÇADA
(Victtoria Rossini)
Sem fim
E sem começo...
Só estremeço
Quando te ouço
Então me lanço
Ao teu encalço
Gritando alto
Pra que me ache
Pra que me cace
Pra que me lace
Que me enlace
Me aprisione
Me mantenha insone
A percorrer contigo
Essa jornada
Como um castigo
Com tua espada
Desembainhada
A rasgar-me a carne
Penetrar-me o cerne
Fazendo minha razão
Como um cão
Sair uivando
Perambulando
Nada entendendo
Nada lembrando
Até duvidando
Do que passou
(Victtoria Rossini)
Sem fim
E sem começo...
Só estremeço
Quando te ouço
Então me lanço
Ao teu encalço
Gritando alto
Pra que me ache
Pra que me cace
Pra que me lace
Que me enlace
Me aprisione
Me mantenha insone
A percorrer contigo
Essa jornada
Como um castigo
Com tua espada
Desembainhada
A rasgar-me a carne
Penetrar-me o cerne
Fazendo minha razão
Como um cão
Sair uivando
Perambulando
Nada entendendo
Nada lembrando
Até duvidando
Do que passou
EU E VOCÊ
EU E VOCÊ
(Victtoria Rossini)
Tua boca é cálice sagrado
Onde me embriago profana
Até cair em tua cama
Seja no ar ou seja na lama
Como uma harpia
Na floresta em chamas
Rodopio enlouquecida
Ardo ressequida
Me atirando
Quando tu chamas
Ao teu encontro
Na escuridão
Não vejo nada
Mas sinto tudo
Sou carne viva
Amor profundo
Um resfolegar
Um grito mudo
A ecoar
Por entre os mundos
Já sem paredes
Se misturando
Nenhum limite
Nenhum controle
Só há libido
O proibido
A comandar
O desgovernado
Riso estridente
Choro sagrado
União de almas
Corpos colados
(Victtoria Rossini)
Tua boca é cálice sagrado
Onde me embriago profana
Até cair em tua cama
Seja no ar ou seja na lama
Como uma harpia
Na floresta em chamas
Rodopio enlouquecida
Ardo ressequida
Me atirando
Quando tu chamas
Ao teu encontro
Na escuridão
Não vejo nada
Mas sinto tudo
Sou carne viva
Amor profundo
Um resfolegar
Um grito mudo
A ecoar
Por entre os mundos
Já sem paredes
Se misturando
Nenhum limite
Nenhum controle
Só há libido
O proibido
A comandar
O desgovernado
Riso estridente
Choro sagrado
União de almas
Corpos colados
HOJE BEBI DA TUA BOCA
HOJE BEBI DA TUA BOCA
(VIcttoria Rossini)
Hoje me embriaguei
Com o sumo
Que verteu dos teus sentidos.
Bebi até me entorpecer
Do néctar mais raro
Dos sentimentos mais caros
Das palavras mais sagradas
Que alguém pode conceber
Que alguém pode receber
Provei o mel da tua alma
Degustei o sabor das tuas lágrimas
Deitada feliz em tua palma
Abrigada junto ao teu coração
Abri a boca embevecida
Suguei ali a tua vida
Segurando firme em tua mão
Mesmo que mil anos passem
E o que mais me marque, seja a tua ausência
Viverei os dias que me restam
Tendo hoje como referência
O dia que minha alma foi preenchida
Com todo o amor que um ser pode sentir.
Senti o dilatar da tua essência
Teus sentimentos a explodir
Em plena florescência
Como o pólen de uma flor
Fertilizando todo meu ser
E mesmo que um dia
A flor do nosso amor feneça
Mesmo que de mim você esqueça
Carregarei comigo
Tendo minha mente como abrigo
O cálice sagrado
Com o amor puro e consagrado
Que sorvi dos lábios teus.
(VIcttoria Rossini)
Hoje me embriaguei
Com o sumo
Que verteu dos teus sentidos.
Bebi até me entorpecer
Do néctar mais raro
Dos sentimentos mais caros
Das palavras mais sagradas
Que alguém pode conceber
Que alguém pode receber
Provei o mel da tua alma
Degustei o sabor das tuas lágrimas
Deitada feliz em tua palma
Abrigada junto ao teu coração
Abri a boca embevecida
Suguei ali a tua vida
Segurando firme em tua mão
Mesmo que mil anos passem
E o que mais me marque, seja a tua ausência
Viverei os dias que me restam
Tendo hoje como referência
O dia que minha alma foi preenchida
Com todo o amor que um ser pode sentir.
Senti o dilatar da tua essência
Teus sentimentos a explodir
Em plena florescência
Como o pólen de uma flor
Fertilizando todo meu ser
E mesmo que um dia
A flor do nosso amor feneça
Mesmo que de mim você esqueça
Carregarei comigo
Tendo minha mente como abrigo
O cálice sagrado
Com o amor puro e consagrado
Que sorvi dos lábios teus.
tanka
Inverno na alma.
tempo de se proteger...
o sol nascerá!
Nem sempre será frio
E as aves voltarão.
(victtoria Rossini)
* * * * * * * * *
Guardo as flores...
Quando o inverno chegar
distribuirei.
Jogarei as pétalas,
Plantarei as sementes...
(Victtoria Rossini)
* * * * * * * * *
Casa fechada
As janelas cerradas
Isolam o sol
Ali cresce o limbo
E é ruim o odor
(Victtoria Rossini)
tempo de se proteger...
o sol nascerá!
Nem sempre será frio
E as aves voltarão.
(victtoria Rossini)
* * * * * * * * *
Guardo as flores...
Quando o inverno chegar
distribuirei.
Jogarei as pétalas,
Plantarei as sementes...
(Victtoria Rossini)
* * * * * * * * *
Casa fechada
As janelas cerradas
Isolam o sol
Ali cresce o limbo
E é ruim o odor
(Victtoria Rossini)
sábado, 1 de março de 2008
MATERNIDADE
MATERNIDADE
(Victtoria Rossini)
Somos mater
Somos matriz
Somos Útero
Somos abrigo
Somos a mãe do mundo
Já nascemos mãe
Reconhecemos em nossas bonecas
Nossos primeiros filhos
E as embalamos, acarinhamos e protegemos
Começamos cedo
Amar, abrigar, aconchegar, nutrir
Damos mais que nossos corpos
Para facilitar a passagem
Dos seres que vem em viagem
Para morar por um tempo aqui
Damos mais que nutri-los com nossos corpos
Lhes damos coragem
Lhes damos bagagem
Passamos a nossa força
Transfusões de energia e luz
Somos mãe de nossos próprios homens!
E os acolhemos
Os recebemos
Os amamos
Os cuidamos
Como se fosse nosso mais amado filho
Somos mães do mundo!
Somos mães dos nossos próprios pais!
Somos ilhas de paz
Não é parto que nos faz mãe
Já que parto deveria se chamar chegada!
È o “acon-chego”...
De: _ chega mais meus filhos!
Ser mater é abrigar o mundo dentro de nós!
È manter a humanidade
Mesmo que o mundo perca a sanidade.
* * *
(Victtoria Rossini)
Somos mater
Somos matriz
Somos Útero
Somos abrigo
Somos a mãe do mundo
Já nascemos mãe
Reconhecemos em nossas bonecas
Nossos primeiros filhos
E as embalamos, acarinhamos e protegemos
Começamos cedo
Amar, abrigar, aconchegar, nutrir
Damos mais que nossos corpos
Para facilitar a passagem
Dos seres que vem em viagem
Para morar por um tempo aqui
Damos mais que nutri-los com nossos corpos
Lhes damos coragem
Lhes damos bagagem
Passamos a nossa força
Transfusões de energia e luz
Somos mãe de nossos próprios homens!
E os acolhemos
Os recebemos
Os amamos
Os cuidamos
Como se fosse nosso mais amado filho
Somos mães do mundo!
Somos mães dos nossos próprios pais!
Somos ilhas de paz
Não é parto que nos faz mãe
Já que parto deveria se chamar chegada!
È o “acon-chego”...
De: _ chega mais meus filhos!
Ser mater é abrigar o mundo dentro de nós!
È manter a humanidade
Mesmo que o mundo perca a sanidade.
* * *
VICTTÓRIA

VICTTORIA
(Cristina Bataglia)
Gosto da Victtoria
Aquela que tem nome bonito
A que vem sempre comigo
Caminhar na poesia
Com quem compartilho versos
Que completa um devaneio
Dá-lhe um toque certeiro
Mesmo quando tropeço
Gosto da Vittoria
Pois tem alma de bruxa e fada
Quando uma está guardada
A outra aparece na história
Procura-se uma em tantas
Ou deveria ser muitas em uma?
Com a bruxa a gente se arruma
Com a fada a gente se encanta
Diz que gosta de lutar
Se nela vive a guerreira
Mais uma flor na roseira
Não seria de estranhar
* * * * *
Poema presente da Poetisa Cristina Bataglia
www.crisbattaglia3.blogspot.com
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