sexta-feira, 29 de agosto de 2008

FECHANDO O CICLO


FECHANDO O CICLO
(Victtoria Rossini)

Galho seco
De raiz a amostra
Espera a transformação

Findou o inverno
Tem que ser trocado por outra
É tempo de renovação

O esforço contínuo
Na labuta da vida
Com a força das mãos

Preparando o terreno
A semente esta pronta
Esperando a ação

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

SOLTA NO MUNDO

SOLTA NO MUNDO
(Victtoria Rossini)

Nunca fiz letras
Para não me enrolar em formulas
Nunca fiz filosofia
Para sair livre atrás do conhecimento
Nunca exerci só uma profissão
Para não me confundir com ela

Posso nunca saber exatamente o que quero
Mas sempre sei com certeza
Exatamente o que não quero.
Sou antítese e busca...
As vezes sou prostituta solta
Na praça da minha cama
Outras a santa que te protege
Que apenas ama e encanta

Minha força inigualável
Pode te ascender as alturas
Ou te esmagar rente ao chão
Deixando-te perdido na rua.
Sou bastet e sekmeth
Sou anjo e sou demônio
Sou tua e sou de ninguém.
Te prendo porque me convém
Por que assim quer o meu desejo.

Se quero estar só...
Simplesmente me vou.
Detesto mapas
Porque ando sem direção
E venho
E vou
Livre no tempo
Solta no mundo
Como manda o meu coração.

EU QUE PENSEI...

EU QUE PENSEI...
(Victtoria Rossini)


Pensei que já tivesse amado
Que paixão eu já tinha vivido
Que esse vinho não mais me derrubasse

Mas você meu amor maldito
Meu doce segredo escondido
Na jaula em meu jardim

É animal feroz e me ronda
Pronto á me destroçar
De longe sente meu cheiro
De fêmea solto no ar

Me ataca e me rasga a carne
Me consome entre gemidos
A me torturar com pedidos
Que arrancam meu coração

Hoje te soltarei...
Venha banquetear-se em mim

Nos mergulhe na insanidade
Pois só assim a saudade
Por um tempo irá se retirar

Eu que pensei...
Que nunca mais fosse amar.

SALA DOS AÇOITES


SALA DOS AÇOITES
(Victtoria Rossini)

Sofri os açoites da carne...
Fui encarcerada em mim mesma
E usada pelos meus próprios sentidos

Que me deixaram trêmula
Caída
Extasiada...

Levanto trôpega
Bebo o champanhe que sobrou
E tomo um longo banho

Abro a porta e saio para fora
Com os olhos piscando
Tentando me acostumar a luz do sol

Abandonei hoje
A cela das sensações
Das imagens e alucinações
Que me embriagaram quase até a morte

Foi maravilhoso e misterioso.

Mas agora tenho que ir...
Tem outras portas que tenho que abrir
Para descobrir do que sou feita.

TEMPO DE PAZ

TEMPO DE PAZ
(Victtoria Rossini)

Depois de muito tempo
Tendo o corpo e coração
Agitado e sacudido
Pelo “frisson” das minhas paixões,
Por altos, baixos, amores insanos
Busca de nada
Encontro do que nunca busquei...

Depois de muito tempo
Sou criança plácida.
Durmo tranqüila
Acordo em paz
Sabendo que tudo esta no seu devido lugar.
Sim...È temporada de paz!

Mas sei.
Sou guerreira de mim mesma
Desbravadora de mistérios.
Amanhã mesmo
Levantarei bem cedo
E sairei a caça de novas emoções.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O LOUCO

Da série Tarôt:

O LOUCO
(Victtoria Rossini)

Ao deixares alguém no caminho
Deixas também tudo
O que lhe pertencia.
Seus sonhos
Sua força
Sua energia
Sua vida em comum...
E segues só!
Só com o que sempre fostes
Só com o que sempre tivestes,
Com o que VOCÊ criou para ti
Ao longo da tua jornada.
Com tua trouxa nas costas
Recomeças a caminhada...
Acharás outras paragens
Outras fontes para beber
Outros sonhos para te alimentar.
Mas daquilo que não é teu
Não levaras nada.
Se a torre cai
Se o chão se abre
Se os céus relampejam,
Faça disso luz
Para iluminar tua nova estrada.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

IDENTIDADE


IDENTIDADE
(Victtoria Rossini)

Sou noiva elfa
Bordando um mapa
Na barra do meu vestido
Para entregar ao meu amado

Registro aqui minha vida
Os caminhos que percorri
E sábia deixo uma pista
De onde um dia posso ir

Para que ele me conheça
Para que ele me ache
Caso um dia eu me perder

Se eu me perder em mim
Que ele me busque
E me traga ilesa a nossa casa

Se eu me perder nele
Que ele me ensine a reencontrar-me
E redescobrir meu lugar

Porque quero estar com ele
Mas ainda assim quero ser eu
Para poder amá-lo
Como ele merece

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

PORQUE ESCREVO


PORQUE ESCREVO
(Victtoria Rossini)

Ainda vivo
Porque sou poeta.
Se não o fosse
Já estaria morta
Sufocada
Pelas minhas paixões.

Me entrego ao sentir
E me emocionando vivo.
Só me sentindo sei
Que ainda sou.
Descrever o que sinto
É minha compulsão.

E quando vomito as letras
Para que saiam pelo mundo
Exorcizo os elementos mais profundos,
Que habitam e nascem
Dentro de mim.

A cada poesia respiro fundo.
E recomeça de novo
O bailar confuso
Da dança insone das palavras
Que se agitam dentro de mim.

A poesia é minha válvula de pressão
Que alivia a força dos meus sentimentos.
Que cadastra e organiza
O caos das minhas emoções
Para que eu possa me orientar nas encruzilhadas
Desse labirinto que é o meu coração.

PARA TE ESQUECER

PARA TE ESQUECER
(Victtoria Rossini)

Te odiar
Foi a única maneira que encontrei
Pra te tirar de mim

Para esquecer teu cheiro
Para perder teu rastro
Para apagar tua memória

Criei imagens subliminares ruins
Para ocultar as outras
De quando nos amamos e fomos felizes

Desenhei chifres
Apaguei as asas
E ateei fogo

As minhas lembranças
As nossas palavras
As nossas memórias

Para poder seguir em frente
Não ficar demente
Já nem sei mais quem és

Esqueci teu rosto
Deletei teu corpo
Cuspi teu gosto

Mas não sei como
Ainda hoje
Te encontrei dentro de mim

MAGIA ÚNICA


MAGIA ÚNICA
(Victtoria Rossini)

Até podem..
Tocar teu corpo
Mas não tua alma

Até podem..
Te conhecer
Mas não como eu

Até podem..
Te amar
Mas não com mesma intensidade que eu

Até podem..
Te ver
Mas não o que e como eu te vejo

Até podem..
Ter teu tempo
Mas não a nossa eternidade

Até podem..
Ter experiências contigo
Mas não a força da nossa vivência

Até podem..
Até pode...
Até posso...

Mas nunca será como nós dois
Porque somos uma magia única
Que só acontece de tempos em tempos

POSSESSIVA

POSSESSIVA
(victtoria Rossini)

És meu!
Te marquei
A ferro e brasa
A chip e trava
A sangue espírito.
Tens minha marca!

Aonde fores
Seja em que tempo ou lugar
Te acho
Me achas
Te caço
Me caças
Te possuo
Me possuis

Porque somos destinados
A viver
A sentir
A nos possuir
A sermos um


Em gargalhadas
Em êxtase
Em lágrimas
Em vida
Em morte

Porque sou tua
E tu és meu!

INVERSÕES

INVERSÕES
(Victtoria Rossini)

Invariavelmente
A mente variável
Vagueia entre o ser e o não ser

E a invasão que se vê
E a inversão que se percebe
É que os seres pensam
Que são o que o que fazem
Que são o que tem
Que são o que fizeram
Que são o que temem
Que são o que sonham
Que são o que disseram que eles são

E nessa luta
De invencionice de papéis
O eu sai vencido.
O ser se acha até “invendável”
E pensa que essa é sua utilidade
Se jogando na lata dos lixos

E os ser por ser
O ser simplesmente Expressão
Passa a ser sinônimo
De sentir-se usável:
Ao sistema
Aos amores
Aos senhores
Ao mercado

Eu sou o...
Profissional em...?
Parceiro do...?
Dono de...?
Filho do...?
Sou o que vivi?
Sou o que quero ser?

E hoje
Aqui
Sem essas “tags”
Sou quem?

domingo, 17 de agosto de 2008

PORQUE VOCÊ CHEGOU


PORQUE VOCÊ CHEGOU
(Victtoria Rossini)

Quando eu estava cansada
Desestimulada
Achando que já tinha visto tudo
Sofrido tudo
Vivido tudo...
Você chegou!

Me convidou para dançar
Riu das minhas dores
Desprezou meus temores
E me levou a pensar

E pensando achei meus desejos
Me libertei dos antigos medos
E audaciosa me pus a cantar.
Te contei meus desejos secretos
Que você sábio e discreto
Se pôs a realizar.

Agora me mantém na gaiola
Dourada do nosso prazer.
Onde não entra vergonha
Onde nada é pecado
Onde tudo nos é dado
Em êxtase e liberdade.

Compartilhamos as idéias
A rigidez tirou férias
E a alegria voltou.
Tudo porque você chegou!

O NOME CERTO


O NOME CERTO
(Victtoria Rossini)

Hoje não faço amor!
Faço sexo!
Não quero adjetivos anexos
Para justificar o meu tesão.

Hoje sou pura luxuria
Sou gemidos e tempestades
Fantasias e insanidades...

Que me fazem vagar
Que me fazem gozar
Que fazem eu me perder.

E me perdendo me acho
Pura entre os pecados
De mentir pra ter prazer.

Porque chamar de amor
Os orgasmos e alucinações
Que unem eu e você?

VENHA!

VENHA!
(Victtoria Rossini)

Cravo meu salto em teu peito
E estalo o meu chicote.
Minha boca grita forte:
_Venha!
_Eu quero você aqui!
A saciar meus desejos
Me torturar com teus beijos
E desfalecer dentro de mim.
Te quero agora e urgente!
Para me manter demente
Preciso de você quente
Do começo até o fim!

QUERO CARNE!!

QUERO CARNE!!
(Victtoria Rossini)

Hoje não quero espírito
Quero carne!
Quero mesa farta!
Quero que venhas e reparta
Com tua voz e desejo
O cálice para o bacanal
A orgia do sangue correndo
Quente nas nossas veias
Dos nervos tensos tremendo
Das bocas se procurando
Das nossas mãos se encontrando
Cegas...Seguindo o tato
Deslizando em nossos líquidos.
Quero sentir teu palato
Me enroscar em teus dentes
Sugar a tua língua...
E mirar tua retina
Quando morrer dentro de mim.

ILUSÃO POR ILUSÃO...

ILUSÃO POR ILUSÃO...
(Victtoria Rossini)

Se for ilusão por ilusão
Sonho por sonho sem ser
Quero mais é que me dê prazer
E que me provoque tesão

Me entregar inocente ao amor
Me causou cicatrizes e dor.
Me jogar em teus braços
Me deixou aqui em pedaços

Teu amor pequeno foi cutelo
Afiado de açougueiro
Que me desfigurou

Se a ilusão do coração foi letal
A da carne não será mais fatal
Que a do sentimento que me derrubou.

LIBERTINA

LIBERTINA
(Victtoria Rossini)

Fui condenada
A boemia
A vagar nas noites
Insone
Em busca de prazer

A me achar nas camas
A vadiar nas taras
Dos meus sentidos
Nos labirintos
Das minhas fantasias

A sentir a carne
A achar o cerne
A flor do orgasmo
No corpo casto
E a liberta-la

Para que vibre
Para que se enfureça
Para que me arrebente
E me enlouqueça
Com sua força

Para então liberta
Dos sonhos loucos
Repousar serena
Outra vez
Dentro de mim.

SUSPENSA

SUSPENSA
(Victtoria Rossini)


Suspensa...
Na sofreguidão dos sentidos
No esmorecer da carne
No secreto dos anseios

Sem promessas.
Sem compromissos.
Sem medos.
Sem preconceitos.

A entrega.
O prazer por prazer
Ter por querer
E ousar
E sentir
E gemer
E delirar

Em cada vestígio de adrenalina
Em cada fagulha pipocante
Que cruza minha retina
Suspensa...
Só pelos sentidos
A delirar...

A LUZ DA LUA

A LUZ DA LUA
(Victtoria Rossini)

Amigo!
Olha o que a lua fez comigo:
Me postou de castigo
Ajoelhada aos pés do prazer.
Uivei pra lua
Entrei no cio
Me desconcentrei
Enlouqueci
E não quero mais sarar

Agora estou aqui
Pedindo bis...
O que nunca quis
Hoje me domina.
E me refestelo
No adultério
Das minhas paixões.

ECLIPSE LUNAR

ECLIPSE LUNAR
(Victtoria Rossini)

Se até a lua
Escondeu seu rosto
E mostrou sua face negra
Que direi eu...

Secreta
Labirinto
Confusão
Emoção

Se me perco...
Me acho.
E quando penso que me acho...
Estou perdida!

Quando o sol se vai
Tateio ás escuras
E caminho dias
Atrás de mim...

Então imagine como é
Quando até o reflexo falso
Da luz da lua
Se retira daqui!

Sou negror
Escuridão
Devassidão
Escravidão

Da carne
Da luxúria
Vitima dos meus sentidos
E das minhas emoções

Porque aqui
Nesse eclipse
É só o que me guia
...Minhas sensações...

O SECRETO EM NÓS

O SECRETO EM NÓS
(Victtoria Rossini)

Tem uma voz em nós
Que fala no silencio.
E a calamos assim mesmo...

Por causa das convenções
Para dirigir nossas decisões
Para valorar nossas opções

Mas quando ela grita
E todo nosso ser se agita
Não tem como não ouvi-la
Não tem como não segui-la
E obedecer nosso coração.

Não foi uma opção consciente?
Não pode seguir em frente?
E daí?...
É por aí mesmo que eu vou!...

Nunca segui trilhas
Sou uma desbravadora
Dos meus próprios sentimentos.
E eu sigo...
Certa?
Errada?
Errante?
Não importa!
O importante é que vou!...
Para ver as paisagens
Que estão a se descortinar.

A voz que grita no meu silêncio
Agora já é ouvida
Até pela multidão...

ARDIDA

ARDIDA
(Victtoria Rossini)

Pimenta vermelha
Ardida
Pulsante
Espremida nas feridas
Abertas pelo meu chicote
Minha língua ferina
Esfomeada


Sal nas chagas
Que eu mesma causei.
Pra que me sinta
Me viva
E se lembre...
Teu corpo que EU acordei
Eu mesma mato!

Está marcado.
Pra sempre...
Só reconhece a minha voz
Só obedece as minhas ordens.
Sou desejo sem fronteiras
Sou fome sem saciedade
Sou a imensidão de sensações
Que invadiu tua mente.

Sou tua dona
Teus delírios
Tuas fantasias
Teu sonho
E também o teu algoz!

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

CANÇÃO DO MAR



CANÇÃO DO MAR
(Victtoria Rossini)

O mar se derramou
Escravo aos pés da noite
Beijando a areia
E trazendo-lhe presentes

Cantou canções de lugares distantes
Embalou a nau dos amantes
Mas nada disso adiantou...
Quando o sol se abriu radiante
A noite se retirou

GUERREIRA NINJA



GUERREIRA NINJA
(Victtoria Rossini)

As grandes pedras
Que atravessam meu caminho
Quebro-as!
E faço calçadas
Por onde desfila
O carro do meu triunfo.

Uso os fracassos
Como pedra angular
Para jamais cometer os mesmo erros.

Uso as dores
Como sinalizadores
Para saber até onde devo ir.

Uso as críticas e autocríticas
Como corretor de rotas
Transformando-as em positivo.

Uso as decepções
Até a última gota
Para saber a hora de me retirar de uma situação.

Uso até o que não gosto
Para saber como fazer diferente
Transcendendo as formas conceituais.

Uso as quedas como exercício muscular
Para me fortalecer
Levantar e agilizar meu andar.

Uso as lágrimas
Para me empurrar pra frente.

Uso os silêncios
Como treino para melhor ouvir.

Uso as paradas da vida
Para mudar a direção do meu caminhar.


Não faço inimigos,
Mas se alguém se colocar assim
Não faço nada
Porque o ódio deles
Fará com que se destruam a si mesmos.


Isso me faz forte!
Isso me faz vitoriosa!
Saber usar tudo o que tenho
Até o que parece ruim
Como armas para lutar
Me polir e me aperfeiçoar

domingo, 10 de agosto de 2008

ENTENDENDO O CAOS


ENTENDENDO O CAOS
(Victtoria Rossini)

A estagnação me incomoda
Eu sou a dona da roda
E agito todos os átomos

O caos me inspira
A onda me atira
Para o novo e inusitado

Largo tudo de bom grado
Se for por uma nova experiência.
Tudo por amor a ciência!

A curiosidade é meus olhos
Nunca fixos nas órbitas
Para poder caçar os mistérios

Espio pelas escotilhas
Por entre as frestas do tempo
Decifrando as esfinges

Analiso, classifico, especifico
Aprendo, compreendo, explico
Confabulo, aceito, modifico...

E investigante sigo adiante...

O RETORNO DO SOL


O RETORNO DO SOL
(Victtoria Rossini)

Tive que sentir o frio
O medo
O vazio
A reclusão
A escuridão da noite...
Porque escolhi a lua.
O escuro do coração
E seus mistérios

Caminhei com ela
Paguei o preço
De cair em precipícios
Conviver com os seres do breu
Ver suas faces
Ouvir seus gritos
Conhecer suas histórias...
Porque foi escolha minha!

Hoje que meu sol retorna
Sinto e vivo a diferença...
A luz
O calor
A alegria
A vida
O entusiasmo
A felicidade
A expansão
A fraternidade que abrange todos.
E confraternizo:
Tive que ter e conhecer um,
Para poder reconhecer
O valor do outro!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

CONFIANÇA CEGA


CONFIANÇA CEGA
(Victtoria Rossini)

Conheci um guerreiro destemido
Olhei-o
Admirei-o
E o segui...
Numa confiança cega
Num amor incondicional
Mudei toda minha vida para estar com ele
Por dias...
Por noites...
Por meses...
Por vidas...

Reconheci e reforcei nele seu poder
Preparei-o para o que viria
Amei-o!

Mas tive medo
De segui-lo em sua nova vida.
Levei-o até o limite
Da minha floresta dos sonhos
E libertei-o de mim
Para que seguisse em frente,
Pois sabia que agora, lá
Ele poderia ser
Tudo o que sempre quis ser.

Mas eu nem imaginava
O quanto isso poderia me custar
Nos custar...
As dores
Os rancores
As saudades
As desconfianças
O sofrimento da ausência

Ele está lá
Sem mim
E eu aqui
Velando por suas lutas...
Torcendo
E esperando...
Nem eu sei o que...
Talvez um milagre.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

SAUDADES DE TI


SAUDADES DE TI
(Victtoria Rossini)

Nunca precisei tanto de ti como agora
Mesmo sabendo que a hora
Sempre foi errada pra nós

Nunca quis tanto teu colo
Mesmo sabendo que choro
Lágrimas que eu mesma fiz

Quero segurar tua mão
Tocar teus pelos
Me arranhar em tua barba

Quero mergulhar em tua boca
Gemer teu nome bem louca
E me afogar no teu calor

Estou aqui parada
Porque entendo tua dor
Mas para mim
Mesmo sem você aqui
Por ti...Só sinto amor

Não ter você
Não me fez te esquecer
Te perder não me fez deixar de te amar
Você não me entender
Não fez meu sentimento passar

Amo sem compromisso
Curto isso sem nenhum juízo
Como sempre fiz desde que te conheci.

A FORÇA DO AMOR


A FORÇA DO AMOR
(Victtoria Rossini)

Te amo!
Mesmo que esse hiato de tempo
Me cause tanto tormento
E que pareça que nunca vai passar.
Mas vai!
E quando a tormenta se for
E cada coisa achar seu lugar
Em teus braços vou dormir
E ao teu lado vou acordar
Como sempre soubemos que seria.

E o nosso amor e sua magia
Vai provar a nós mesmos
O seu poder e a sua força.
Ele vai vencer nossos traumas
Derrubar nossos medos
E destruir nosso orgulho.
Apesar de nós...
Ainda seremos felizes.
Por causa da força do nosso amor!

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

OUSE FAZER DIFERENTE!


OUSE FAZER DIFERENTE!
(Victtoria Rossini)

Ouse tomar caminhos diferentes
Ouse pensar caoticamente
Arrisque-se a mudar totalmente.
Pelo menos tente...
A criatividade é inovação
A sanidade é renovação.

Nas novas esquinas não transitadas
Tem prêmios inusitados
E surpresas inesperadas

Nas revoluções internas
Tem auto realização
Nas novas necessidades transformações

Saia do lugar comum
Que teu ser se acomodou
Porque ai esta agradável

A zona de conforto
É um lugar morto
Regido pela lei da inércia
E tecido pelas tramas dos carmas
Que você plantou

Pare de percorrer os mesmo caminhos
Que você já viu por você mesmo
Ser apenas labirintos

Pare tudo e mude a dança
Use a dor como trampolim
As traições como pé na bunda
Para ir parar quilômetros a frente
O tempo já perdido
Como tempo urgente a recuperar
Use os erros como experiência do que não fazer

Faça!
Ouse!
Atreva-se a ser quem você sempre quis ser!
Supere-se!...
Mas jogue-se na vida
Como se não houvesse amanha
E você só tivesse uma chance para acertar....
O que você faria?

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

CORPO QUENTE


CORPO QUENTE
(victtoria Rossini)

Sou corpo incendiado
Morada do pecado
Espalhando minhas fagulhas.
Um resto de lembranças
Um beijo ou uma dança
E já ardo nas alturas.
Sou mulher fácil...Se for pra ti!
Por isso não resisti
E te espero em tua cama.

As promessas não esqueci
Por isso estou aqui
Para dar o que te pertence:
Minha mente
Meu corpo
Meu fogo
Meu amor que arde e o gozo
De ser tua mais uma vez.

TUA BOCA É MEU PARAÍSO


TUA BOCA É MEU PARAÍSO
(Victtoria Rossini)

Tua boca é meu paraíso
Teus lábios a porta do meu céu
Onde me quedo em orgias
Usufruindo o que é meu

Teu corpo me reconhece
E só se abre pra sua dona
Quando me ouve estremece
E toda energia detona

Tu sabes que me pertence
Assim como eu sou tua
Então querido... Nem pense...
Apenas venha... E me possua.

ESTAR PERDIDO


ESTAR PERDIDO
(Victtoria Rossini)

Não se engane:
As vezes estar só
É estar bem
É se achar
È estar consciente
É estar completo...
Estar só nem sempre é solidão.



Porque o meu companheiro
Não sou eu
Porque o meu trabalho
Não sou eu
Porque os meus objetivos
Não sou eu
Porque os meus sonhos
Não sou eu
Porque minha grana
Não sou eu...

São restos de mim
São extensões
São elos que me prendi
Mas não são o meu EU

Às vezes a vida
Nos afasta disso tudo
Num ato de misericórdia
Para que não nos percamos
Daquilo que realmente importa:
“Nós mesmos!”

Porque correndo atrás dos outros
Nos envolvendo pelas coisas
Nos confundindo com nossos sonhos
Podemos perder de vista
Nosso verdadeiro ser
Esquecendo- nos de quem somos
Qual o real valor das coisas
E o que viemos fazer aqui.

Às vezes, ela, a vida
Num extremo ato de amor
Nos deixa só
Para que possamos nos reencontrar...
Porque não há destino pior
Do que perder a si mesmo!