terça-feira, 29 de dezembro de 2009

AS PALAVRAS E O OBSERVADOR


AS PALAVRAS E O OBSERVADOR
(Victtoria Rossini)

Raízes de palavras
Trazidas por cheiros
Lembranças e sonhos
Bóiam em meu lago

Submergem
Emergem
Voam
Paralisam...
E minha mente pensante
Conectada as palavras
Liga meu corpo
Acende meus sentidos
E me faz prisioneira...

Palavras perdidas
Lembranças já mortas
Revivem em mim

E assim vivo...
Ao sabor das correntes
Bebendo em vertentes
Contaminadas por medos
Palavras mal ditas
Idéias de pecado
Presentes mal dados
Armazenados em porões
Que grudam em recordações
Se enroscam em meus pés
Se confundem comigo
A ponto de eu achar
Que elas, sou eu...
(È assim que as idéias erradas
Arrastam o mundo)

Mas olho pra elas
E as observo plácida-mente:
Elas são elas
(Apenas um bando de palavras
Perdidas no tempo
Querendo invadir minha mente)

Eu sou...Tudo o que é.

QUERO MUDANÇAS... NÃO RECOMEÇOS...



QUERO MUDANÇAS... NÃO RECOMEÇOS...
(Victtoria Rossini)

O ano acabou?
E daí?
Outro começa?
E daí?...

Todos os dias são novos fins e novos recomeços
E você nem percebe...
Continua cego
Olhando o calendário na parede
De costas pro mundo
Cumprindo contratos
Lavando os pratos
Escrevendo relatórios
Esperando as férias
Que nunca chegarão

Vais viver quando?
Quando se formar?
Quando os filhos crescerem?
Quando se divorciar?
Quando se aposentar?
Quando morrer?

Que importa mais um dia?
Mais um ano?
Se tantos já passaram
E você ainda nem começou a viver?

Por favor...
Não recomece mais um ano
Como todos que já passaram
Recomeço implica em volta a um ponto
Para reiniciar um processo.

Eu peço da vida mais!...
Uma mudança de rota
Uma reviravolta
Uma transformação.
E que ela ocorra todos os dias
Em todos os setores da minha mente e da minha vida
E não apenas no ano novo e na folhinha do calendário

Quero que eu, você e o mundo
Vivamos uma vida
Que valha apena ser vivida!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

CANTANDO A BEIRA DO CAMINHO




CANTANDO A BEIRA DO CAMINHO
(Victtoria Rossini)

Enquanto canto
Em todo canto
Abafo o pranto

Desfio pétalas
Que secam lágrimas
Pela simples razão de existir

Faço a minha orquestra
Viver em festa
Em vez de oprimir

E canto...
Enquanto encanto
Os seres que passam por aqui

domingo, 27 de dezembro de 2009

BORBOLETA ANDARILHA

BORBOLETA ANDARILHA
(Victtoria Rossini)

Asas resistentes a temporais
Antenas treinadas com radar
Pele curtida pelos granizos e galhos
Que insistem em me parar...

Borboleta andarilha
Sem trilha
Sem mapa
Sem destino...

Sempre indo,
Sempre chegando
Sempre buscando
Sempre se despedindo...

Não me lembro dos lugares que passei
Porque não me interessa voltar.
As flores que queria já beijei...
Toda hora, é hora de viajar.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

UM MAPA PRA QUEM NÃO SABE ANDAR SÓ


UM MAPA PRA QUEM NÃO SABE ANDAR SÓ
(Victtoria Rossini)

Te faço um mapa
Com risos e traços
Lembranças e afetos
delineando o caminho

Ve se te acha...
verei se me acho...


No final um tesouro:
seres completos

O ANJO DA ASA QUEBRADA OU QUANDO AS PESSOAS PERDEM A FÉ NOS OUTROS


O ANJO DA ASA QUEBRADA OU
QUANDO AS PESSOAS PERDEM A FÉ NOS OUTROS
(Victtoria Rossini)

Caiu no meu jardim...

Lindas penas
Olhos que falam
Coração puro
E uma asa quebrada!

Gemia pelas dores do mundo
Soluçava e murmurava
Decepcionado com tudo.

_ “Não pode ser assim!
Os homens pareciam tão belos!
Agora que cresci,
Já nem sei se os quero...
Como são maus
Se comportam como animais
Não se importam com ninguém
Só querem levar vantagem
Não importa em cima de quem...”

Consolo o meigo anjo
Minha esperança
E a de muita gente, esta nele.

_ “Sorria e mostre a tua luz
Que toda escuridão desaparece.
Não acredite em tudo que teus olhos vêem
Os homens ainda são crianças
Não desista deles...
Com o tempo, ainda acharão seu caminho!”

Ele me olha desanimado
Segura asinha cansado
E adormece no meu jardim.

domingo, 20 de dezembro de 2009

MARIA E SUA CRIA


MARIA E SUA CRIA
(Victtoria Rossini)

Naquele dia
Era como todo dia
Mais um dia...

Não para Maria!
Que como a maioria das Marias
Mais uma vez paria

E como todas as fêmeas
Maria amava sua cria
Mais do que devia
(como se houvesse limites
Para o amor de mãe...)

Mas Maria
Não tinha casa
Não tinha trabalho
Não tinha comida
Não tinha família
Não tinha marido...

Maria não tinha  nada
Maria só tinha sua cria

E era por ela que chorava
Por ela que sonhava
Por ela que vivia

E por amar demais
Quis ludibriar o destino
Do ser que trazia em seu ventre
_ “Vou te dar mais do que eu tive!”

Pariu sozinha no chão do barraco.
Com as mãos ainda sujas de sangue
Envolveu o garoto em trapos
Abençoou-o e se despediu de sua vida

Chovia lagrimas pela rua a fora
Enquanto Maria procurava onde deixar sua cria

Viu uma casa grande,
Silenciosa,
Onde um casal descansava na varanda...
Maria se aproximou
E deixou ali sua vida

Naquele dia
Naquela hora
Maria morreu

Voltou só um corpo vazio...
A alma e o sonho
Hoje brincam na grande varanda
Que escondida Maria espia

SOU ENERGIA QUE ACENDE (tanka)


SOU ENERGIA QUE ACENDE
(Victtoria Rossini)

Eu sou o fogo!
Não a vela que apaga.
Apago aqui...

Mas acendo ali
Fogueiras...Tochas...Raio*


                                                         Coleção Tankas

A APARÊNCIA DAS COISAS (Tanka)



A APARÊNCIA DAS COISAS
(Victtoria Rossini)

Não me abato
A chuva vem...O sol vai...
...Só eles passam.

Todos pensam que mudo
Mas EU sou imutável

Coleção Tankas

NATAL SEM POUSO (tanka*)

NATAL SEM POUSO
(Victtoria Rossi)

Renas perplexas
Circundam o planeta...
_Cadê o pasto?

Nem uma manjedoura
Nem um verde p'ra pousar


*Tanka: (Estilo de poesia japonesa. Literalmente tanka significa "poema curto" (tan - curto, breve; e ka - poema ou múscia) e é formada por 31 sílabas (versos de 5 - 7 - 5 - 7 - 7 sílabas respectivamente).

sábado, 19 de dezembro de 2009

POSSO TE NEGAR...




POSSO TE NEGAR...
(Victtoria Rossini)

Meu amor
Posso te negar tudo!

Posso te negar
Uma vida em comum.
Posso te negar meu corpo.
Posso te negar minha presença.
Posso te negar minhas palavras.
Posso te negar um futuro como marido e mulher...

Mas nunca poderei negar
Nem pra mim
Nem pra ti
Nem para o mundo
O quanto eu te amo!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O AMOR NÃO VIVE DE “EU TE AMO!”



O AMOR NÃO VIVE DE “EU TE AMO!”
(Victtoria Rossini)

Cheguei a conclusão
Que “eu te amo”
É a frase mais idiota do mundo...
A mais mal usada
A mais fingida
E a mais mal interpretada.

As pessoas se escondem atrás dela
Para não precisarem mostrar o amor em atos.
_ Olha eu não faço nada que você espera que eu faça,
Mas eu te amo!
_ Sei que não sou a pessoa ideal
Nem faço nada pra provar
Mas eu te amo...
rsrsr

Como se dizer “eu te amo”
Fosse a solução dos problemas de relacionamento.
Como se dizer “eu te amo”
Resolvesse tudo no mundo.

Amar sem atos
Amar sem fazer a pessoa se sentir amada
Amor sem atitude
Amor da boca pra fora
Amor sem movimentos em prol do ser amado
Não é amor!

O verdadeiro amor
Não vive da frase: “eu te amo”

O verdadeiro amor
Ama mesmo sendo tripudiado
E resiste mesmo sendo impossível.

O verdadeiro amor
Na sua grandiosidade
Se mostra em atos
Mesmo sendo escondido.

O verdadeiro amor
Protege até a morte
Mesmo parecendo frágil.

O verdadeiro amor ajuda
E enriquece quem ama e quem é amado
Mesmo que pareça nada ter para doar.

O verdadeiro amor vive eternamente
Mesmo que não tenha nada
Que garanta sua sobrevivência.

O verdadeiro amor cresce
E alimenta a alma de quem ama
Mesmo que nunca seja ouvido um: “Eu te amo!”

Eu te amo
É uma palavra muito pequena
Para a enormidade da força e do poder do amor
Que não distingue “eu” nem “tu”.

VOCÊ AMA É VOCÊ MESMO



VOCÊ AMA É VOCÊ MESMO
(Victtoria Rossini)

Sei que você não me ama!
(Porque você não sabe amar)
Você ama ser amado.

Você ama em mim
A dedicação...A você.
Você ama ser o centro do meu mundo.
Você ama ser admirado
Você ama ser ajudado
Você ama ser cuidado.


No fundo... La beeeem no fundo
Você ama é a você mesmo.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

SIGA TEU PRÓPRIO RUMO



SIGA TEU PRÓPRIO RUMO
(Victtoria Rossini)

Pare com essa mania de seguir meus passos!
Se nem eu me acho
Porque deveria te guiar?

Siga o mapa que tens na alma
Mantenha as emoções calmas
Que teu EU te dirigirá

Tomaras diversos rumos
Beberás mel, fel e sumos
Mas acredite...Sobreviverás!

ENGANOS E ACERTOS



ENGANOS E ACERTOS
(Victtoria Rossini)

Tantos enganos
Tantos sonhos
Tantos planos
Nesse ano

Quando finalmente acordamos
No décimo segundo andar do ano...
A queda

Caímos da cama...
E nos agarramos aos lençóis
Nos empurramos pra cima
Nos içamos com nossos acertos passados
Com nossa fé na vida.

Fazemos festa pra levantar os ânimos:
Vamos comemorar as vitórias
Que as derrotas sejam esquecidas!...

_Afinal é só fim de UM ano_
O que é UM ano pra quem tem uma vida pela frente?
E de novo fizemos planejamentos que não cumprimos
Metas que não alcançamos
Promessas que nem nós acreditamos
Mas la vamos nós!

Mas uma vez!
Afinal...Somos feitos mais de esperanças
Do que de certezas!

Fè na vida e pé na tábua
;))
Que venha 2010

domingo, 13 de dezembro de 2009

A DIFERENÇA ENTRE QUANTO VALE E O QUANTO CUSTA




A DIFERENÇA ENTRE QUANTO VALE E O QUANTO CUSTA
(Victtoria Rossini)

As crianças hoje
São as grandes vítimas do consumismo.
E se você não as preencher de valores
A mídia vai enchê-las de coisas

Se não tomarmos consciência
Poderemos ter uma geração
Onde tudo é descartável.
Até você mesmo!

Eduque seu filho para a vida!
Não para o consumo.
Não para ele encher o bolsos
Dos inescrupulosos
Que todos os dias criam novos produtos
Pra empurrar pras nossas crianças.

Não de ao seu filho objetos
No lugar de afetos,
Viagens a lugares famosos
Ao invés da convivência com quem o ama.
Porque a infância passa
Mas os valores aprendidos ficam.

E quando ele crescer
E você envelhecer
Se ele não souber a diferença;
Entre quanto vale
E o quanto custa;
Não entender qual é valor verdadeiro das coisas,
Ele poderá te dar um lindo asilo de presente
Para você descansar.

SIMBIOSE



SIMBIOSE
(Victtoria Rossini)

Entro na tua pele
Pelos teus olhos
No teu coração
Transpasso tuas veias
E me instalo no teu cérebro.
E para isso não há trepanação.

Porque minha vida se misturou a tua
Quando eu morrer em você
Tu morres também

Porque é meu amor que te sustenta
Minhas palavras de amor que te guiam
Minha energia é sempre a tua procura

Quando me tirares de ti
É porque já não és

SEI QUE NÃO ME RECONHECES COMO A MULHER DE ONTEM




SEI QUE NÃO ME RECONHECES COMO A MULHER DE ONTEM
(Victtoria Rossini)


Não me olhe com esses olhos dóceis
Nem me trate como rainha!

Me sinto uma intrusa no ninho
Um rato, querendo ser passarinho.

Não quero te enganar
Mas pra ser sincera
Sei que não me reconheces como a mulher de ontem
Como sei que no futuro
Também não me reconhecerás...

E nem depois de amanhã
E nem depois
E nem nunca!

E todos os dia acordarás com uma estranha
Que nunca saberás quem é...

Sinto muito!
Mas nem eu sei quem eu sou!

Até tento descobrir.
Me olho no espelho
Me toco
Fecho os olhos e olhos pra dentro...
Abro os olhos
E olho pra fora
E olho pra dentro...
Mas nada...

Apenas um silêncio expectante,
Num rosto estranho e mutante
Me observa todos os dias
E me pergunta: QUEM ÈS???
E todos os dias
Miro uma pupila
Que acredito ser minha
Mas que me responde coisa nenhuma.

sábado, 12 de dezembro de 2009

CORPO- PALAVRAS



CORPO- PALAVRAS
(Victtoria Rossini)


Simplesmente e naturalmente eu...
Seja na primeira vida,
Seja na segunda vida ou no virtual;
A palavra é meu corpo e meu alimento.


Entrego meu corpo-palavra ao mundo
Uma oferenda:
Um mundo de idéias
Uma mesa que compartilho com todos
Seja com aves do céu
Com os homens
Com a natureza
Sem medo de sobrar aos porcos
E nem que algumas soltas ao vento
Se percam por aí...

Sou corpo estraçalhado em letras
soltas ao relento

LUTANDO CONTRA AS MIRAGENS


LUTANDO CONTRA AS MIRAGENS
(Victtoria Rossini)


Tenho mais coragem que juízo.
Os moinhos que eu persigo
São miragens num deserto
Que poucos os vêem
Poucos os reconhecem,
Poucos vagueiam por aqui...

Mas ando por aí
Com minha lança em punho
Sangrando as ilusões
Arrancando as cabeças da ignorância
Gritando a altos brados
Num cais apinhado de gente
Pedindo por socorro
Querendo fugir
Querendo ir nem sabem pra onde
Querendo saltar nem sabem por quê
Sem ter como viajar:
_ Vão!
_ Saltem!
_Tenham coragem. Vocês vão sobreviver!

Berro perguntas que são renegadas:
Querem um barco?
Querem uma religião?
Querem um deus para adorar?
Querem santos para ajudá-los?
Querem espíritos para trabalhar pra vocês?
Mas e vocês? São o que?Onde está a vossa força?

E corro para uma cidade
E corro pra outra dimensão
E também lá vejo cegueira
Vejo o medo nos olhos
Também vejo a dor da separação

Sento no deserto e choro...

Luto sozinha?
Porque não ouço outras vozes?

Mas paro
Fico em silencio
E aos poucos
Ao longe
Vejo mais guerreiros se aproximarem...

Seus corpos têm outra textura
Suas aparências podem ser diferentes
Mas a batalha é a mesma:
A busca pela verdade.

sábado, 5 de dezembro de 2009

TODO MEU CORPO É SENSAÇÃO



TODO MEU CORPO É SENSAÇÃO

(Victtoria Rossini)


Fui expulsa da sala da sanidade...
Habito o lado da cidade
Destinada aos desatinos


Não é destino
Não é escolha
Não é imposição


Não quero juízo
Não quero castigo
Não quero perdão


Meu corpo pede clemência
Meus sentidos satisfação


Perdi a pele
Todo meu corpo é sensação

TORTURAS DE AMOR








TORTURAS DE AMOR
(Victtoria Rossini)


Vou te matar!
Grudado na minha boca
Afogado na minha saliva
Segurando teu corpo
Até te ver desfalecer


Quero te olhar
Agarrado em meus cílios
Na enxurrada das minhas lágrimas
Quando a saudade vier me perturbar


Quero te perfurar
Com a ponta da minha língua
Te tatuando com meus dentes
Até te ver soluçar


Volte logo!
Quero te ungir
Com as gotas do meu orgasmo
Quando essa noite chegar...

O HOMEM E SUAS CRIAÇÕES



O HOMEM E SUAS CRIAÇÕES
(Victtoria Rossini)

Por egoísmo se colocam no isolamento
E chamam isso solidão

Distorcem a realidade
E chamam isso miséria

Rezam de medo
E chamam isso de fé

Tentam esquecer quem os magoou
E chamam isso perdão

Dão os restos do que lhe sobra
E chamam isso caridade

Se esvaziam de amor, ficam secos
E saem procurando quem os ame

Ao invés de criarem prosperidades para todos
Querem enriquecer tirando dos outros

Não tem paz nem consigo, nem com os outros
E querem viver seguros


Criam um mundo de pensamentos doentios
Até adoecer seu corpo...Depois querem se curar

Os homens; parece que não sabem
Que se alimentam dos frutos
Das suas próprias criações.

TODA CURA É A LIBERTAÇÃO DO MEDO



TODA CURA É A LIBERTAÇÃO DO MEDO
(Victtoria Rossini)

Nosso corpo
É um instrumento de aprendizado para a mente
E os dois ( mente e corpo)
Um instrumento de expressão do espírito

Nossa mente não é nosso Eu
Assim como nosso corpo não é nosso EU
Nosso corpo é apenas uma vestimenta
Para experimentarmos a vida de forma material

As varias curas na nossa vida
Começam a ocorrer quando descobrimos
A ordem correta das coisas

Uma mente quando colocada num eixo de pensar correto
Forma sentimentos saudáveis
Que enviam para o corpo as substâncias certas
Para que a vida se manifeste de forma harmoniosa

Ou seja
O filme que tua mente emitir
Será apresentado na tela Tempo-espaço
Com o personagem tal qual sua natureza perfeita:
Sem distorções

O medo é falta de luz
É incerteza
Quanto a natureza e o fim
Da nossa própria vida

Quando nos libertamos dos medos
E vivermos amor verdadeiro por nós
Pela vida
Pelos seres
Nos preenchemos com certeza absoluta
De que tudo em nós e nos outros é bem
A vida brilhará de forma esplendorosa
Ocorrendo todas as curas.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

BALADA DO MARINHEIRO


BALADA DO MARINHEIRO
(Victtoria Rossini)

Meu navio teima em alcançar
Os meus sonhos soltos
Em alto mar

Sou marinheiro só
Pode acreditar
Solitário preso
Querendo me achar

Passo a noite toda estudando os nós
Que eu mesmo fiz para me amarrar
A realidade fluida sob os meus pés
Quando te procurava sem saber quem és

Sou marinheiro só
Pode acreditar
Solitário preso
Querendo te achar

Passo o dia todo sentado no convés
Analisando as correntes e as marés
Se não vejo estrelas olho pra baixo
Procuro até dentro, pra ver se te acho.

Sou marinheiro só
Pode acreditar
Solitário preso
Querendo me achar



"ouvi" como música

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

ENCONTRE O CAMINHO CORAÇÃO!

ENCONTRE O CAMINHO CORAÇÃO!
(Victtoria Rossini)

Parta coração!

O caminho é longo
Até a alma...
E você tem que achar!
Pra eu poder descansar.

Só lá
Poderei entregar
Meu corpo em paz
Quando a morte me convidar.

Quando eu e minha alma nos encontrarmos
Você coração
Poderá repousar.

APAZIGUANDO A EMOÇÃO


APAZIGUANDO A EMOÇÃO

(Victtoria Rossini)

Te acalma coração!

É no silêncio que minha alma repousa
E lá você não pode entrar

Teus movimentos agitam as águas
E minha mente pode acordar

Enquanto ela repousa
A minha alma pode falar