quarta-feira, 30 de abril de 2008
ENCONTRO
ENCONTRO
(Victtoria Rossini)
Cereja madura
Com gosto de amora
Brilhando na blusa
Enquanto namora
Duas montanhas
A arfar conjuntas
Ao toque dos dedos
Um eriçar de pelos
Gemidos abafados
Labios colados
Transplante de ar
Aos corpos cansados
Que descansam um no outro
Se fundem amantes
lembrando o encontro
Curtindo o instate
Eram dois seres
Tão únicos e diferentes.
Agora são nada
São apenas Indigentes
Buscando o amor
Recebendo calor
Doando o ar
Esperando a paz
segunda-feira, 21 de abril de 2008
AMARRAS SOLTAS
AMARRAS SOLTAS
(Victtoria Rossini)
Hoje soltei as amarras
Quebrei as correntes
Desfiz os nós
Corro em direção ao abismo
Olhos vendados
Mas coração preenchido
Salto no abismo
Para viver esse dia
Para viver esse amor
Se esse dia for tudo o que eu tenho
Se esse amor for para ser assim
Que seja: Me entrego!
Entrego minha mente ao meu coração
Entrego meu corpo a essa paixão
Entrego minha vida para ser feliz
Nem que seja SÒ HOJE!
Porque descobri ontem
Que sem você não há nada
Sem você não tenho ar
Se não tenho você não vivo: vegeto...
Se não tenho você não tenho alma
Por isso vivo a plenitude do dia de hoje
Preenchida por esse amor
E ele me sustenta e me dirige
Querido!
Salte comigo.
Vamos amar
(Victtoria Rossini)
Hoje soltei as amarras
Quebrei as correntes
Desfiz os nós
Corro em direção ao abismo
Olhos vendados
Mas coração preenchido
Salto no abismo
Para viver esse dia
Para viver esse amor
Se esse dia for tudo o que eu tenho
Se esse amor for para ser assim
Que seja: Me entrego!
Entrego minha mente ao meu coração
Entrego meu corpo a essa paixão
Entrego minha vida para ser feliz
Nem que seja SÒ HOJE!
Porque descobri ontem
Que sem você não há nada
Sem você não tenho ar
Se não tenho você não vivo: vegeto...
Se não tenho você não tenho alma
Por isso vivo a plenitude do dia de hoje
Preenchida por esse amor
E ele me sustenta e me dirige
Querido!
Salte comigo.
Vamos amar
sábado, 19 de abril de 2008
SENTIMENTO VIAJANTE
SENTIMENTO VIAJANTE
(Victtoria Rossini)
As lágrimas mais doloridas
Não escorrem pelos olhos.
Vazam pelo peito
Contaminam o corpo
Minam as forças
Mas não caem...
Elas sobem
Gerando um estado de torpor
Nada importa agora
As lagrimas que tinham que rolar
Já se esvaíram
Não voltam mais.
As palavras ditas
As coisas vistas
São se apagam jamais
E os sentimentos que foram detonados
Por mais que sejam negados
Viajam em nós.
E vagam pra frente
E correm lá atrás.
Olhando com lentes insones
A reprise do filme todo.
E para em cenas
E lê poemas
E então se desfaz...
Apagando tudo que ficou pra trás
Mas não a dor
Nem o vazio
De um grande amor
Que não existe mais.
(Victtoria Rossini)
As lágrimas mais doloridas
Não escorrem pelos olhos.
Vazam pelo peito
Contaminam o corpo
Minam as forças
Mas não caem...
Elas sobem
Gerando um estado de torpor
Nada importa agora
As lagrimas que tinham que rolar
Já se esvaíram
Não voltam mais.
As palavras ditas
As coisas vistas
São se apagam jamais
E os sentimentos que foram detonados
Por mais que sejam negados
Viajam em nós.
E vagam pra frente
E correm lá atrás.
Olhando com lentes insones
A reprise do filme todo.
E para em cenas
E lê poemas
E então se desfaz...
Apagando tudo que ficou pra trás
Mas não a dor
Nem o vazio
De um grande amor
Que não existe mais.
NÃO QUERO COMPROMISSOS
NÃO QUERO COMPROMISSOS
(Victtoria Rossini)
Não quero compromissos
Nem com a morte;
Ela nunca me manterá prisioneira.
Nem com a vida;
Ela aqui é só uma passagem.
Não quero compromissos
Nem com a sabedoria;
Que muitas vezes de nada me serve.
Nem com a ignorância;
Que às vezes até já me fez feliz.
Não quero compromissos
Nem como amor;
A mais doce das prisões.
Nem com o ódio
Que por mais que às vezes me faça reagir,
Não lhe tenho nenhuma simpatia.
Não quero compromissos
Nem com alegria;
Que colore cada dia.
Nem com a tristeza;
Que por mais que seja doída
È ela quem me mostra a verdadeira face das coisas.
Não quero compromissos
Nem como prazer;
Que faz eu me alegrar em ter um corpo.
Nem com a dor;
Por mais que seja ela,
Que ajuda proteger meu corpo
E meu coração de serem pisoteados.
Nem aquém
Nem além
Quero apenas me equilibrar
No fio da navalha das emoções
E aceitar a cada dia
A cada respiração
A possibilidade e a liberdade de perceber.
(Victtoria Rossini)
Não quero compromissos
Nem com a morte;
Ela nunca me manterá prisioneira.
Nem com a vida;
Ela aqui é só uma passagem.
Não quero compromissos
Nem com a sabedoria;
Que muitas vezes de nada me serve.
Nem com a ignorância;
Que às vezes até já me fez feliz.
Não quero compromissos
Nem como amor;
A mais doce das prisões.
Nem com o ódio
Que por mais que às vezes me faça reagir,
Não lhe tenho nenhuma simpatia.
Não quero compromissos
Nem com alegria;
Que colore cada dia.
Nem com a tristeza;
Que por mais que seja doída
È ela quem me mostra a verdadeira face das coisas.
Não quero compromissos
Nem como prazer;
Que faz eu me alegrar em ter um corpo.
Nem com a dor;
Por mais que seja ela,
Que ajuda proteger meu corpo
E meu coração de serem pisoteados.
Nem aquém
Nem além
Quero apenas me equilibrar
No fio da navalha das emoções
E aceitar a cada dia
A cada respiração
A possibilidade e a liberdade de perceber.
POR QUE CHORO?
POR QUE CHORO?
(Victtoria Rossini)
Sei que não adianta padecer pelo que esta morrendo
Pois tudo tem seu tempo sob o sol.
Não choro pelos mortos
Choro por não saber
Me acostumar sem eles.
Pela minha fraqueza
Em não querer
Olhar a roda do tempo
E entender o porquê
De cada um na minha vida.
Choro pela necessidade que sinto
De não estar só,
Por querer os que amo ao meu redor.
Choro por não entender
Que se vieram e já foram
É porque já cumpriram
Seu papel em minha vida.
E o esvaziamento do que era
Deixou solo estéril
Para manter nossa união.
Já não importa
Se ainda choro quando penso em ti
Se quero teu colo
Se quero te sentir
Dizer o que ainda guardo aqui...
Você já se foi
Me abandonou
E eu fiquei aqui.
Não é minha culpa...
Não é tua culpa...
A historia se repete
As estações se sucedem...
Nada é eterno!
Exceto a mudança.
Por isso choro.
E ao chorar descobri
Porque os sonhos morrem primeiro.
(Victtoria Rossini)
Sei que não adianta padecer pelo que esta morrendo
Pois tudo tem seu tempo sob o sol.
Não choro pelos mortos
Choro por não saber
Me acostumar sem eles.
Pela minha fraqueza
Em não querer
Olhar a roda do tempo
E entender o porquê
De cada um na minha vida.
Choro pela necessidade que sinto
De não estar só,
Por querer os que amo ao meu redor.
Choro por não entender
Que se vieram e já foram
É porque já cumpriram
Seu papel em minha vida.
E o esvaziamento do que era
Deixou solo estéril
Para manter nossa união.
Já não importa
Se ainda choro quando penso em ti
Se quero teu colo
Se quero te sentir
Dizer o que ainda guardo aqui...
Você já se foi
Me abandonou
E eu fiquei aqui.
Não é minha culpa...
Não é tua culpa...
A historia se repete
As estações se sucedem...
Nada é eterno!
Exceto a mudança.
Por isso choro.
E ao chorar descobri
Porque os sonhos morrem primeiro.
VELHAS FOTOS
VELHAS FOTOS
(VIcttoria Rossini)
Olho as fotos
Simples fotos...
Que saudades!
Elas não falam.
Também não contam da maldade
Tampouco da felicidade
Testemunhas frias
Do que aquecia
A emoção
Para que fotos?
Me pergunto agora
Amargurada.
Se elas não falam
Não me contam a verdade
Do que passou?
Simples registros em preto e branco
Das aparências
Que eram encanto
Retratam a simples capa
Ledos enganos
Que também li, por muitos anos.
Mas não carregam
A magia e o canto
Muito menos o pranto
Que me aguardava
Após uma vida de acalantos
Se destruir as fotos
Destruo a dor?
Se guardar as fotos preservo o amor?
Então me pergunto:
Porque guardo as velhas fotos?
(VIcttoria Rossini)
Olho as fotos
Simples fotos...
Que saudades!
Elas não falam.
Também não contam da maldade
Tampouco da felicidade
Testemunhas frias
Do que aquecia
A emoção
Para que fotos?
Me pergunto agora
Amargurada.
Se elas não falam
Não me contam a verdade
Do que passou?
Simples registros em preto e branco
Das aparências
Que eram encanto
Retratam a simples capa
Ledos enganos
Que também li, por muitos anos.
Mas não carregam
A magia e o canto
Muito menos o pranto
Que me aguardava
Após uma vida de acalantos
Se destruir as fotos
Destruo a dor?
Se guardar as fotos preservo o amor?
Então me pergunto:
Porque guardo as velhas fotos?
O SUJEITO A AÇÃO
O SUJEITO A AÇÃO
(Victtoria Rossini)
Que sujeitos somos nós?
Sujeitos as dores
Sujeitos as flores
Sujeitos a nós
Que a vida
Mãedrasta olvida
Que nos amarra em sonhos
A imaginar tristonhos
Uma realidade utópica
As vezes catastrófica.
Mas a queremos sóbria...
Quando na verdade
É uma ilusão fugaz
Que se desfaz
Ao primeiro vento.
É colcha de retalhos
Que nos apraz
Para afagar
O vazio do nosso ego
Mas queremos algo
Que possamos usar
Quem sabe culpar
Pelo que fizemos
Ou não fizemos
Já tanto faz...
Nos sentimos sujeitos
Pobres sujeitos
Ao nosso medo
De agir e ousar.
É mais que isso...
Não estamos sujeitos!
Somos apenas o efeito
Do desacreditar.
(Victtoria Rossini)
Que sujeitos somos nós?
Sujeitos as dores
Sujeitos as flores
Sujeitos a nós
Que a vida
Mãedrasta olvida
Que nos amarra em sonhos
A imaginar tristonhos
Uma realidade utópica
As vezes catastrófica.
Mas a queremos sóbria...
Quando na verdade
É uma ilusão fugaz
Que se desfaz
Ao primeiro vento.
É colcha de retalhos
Que nos apraz
Para afagar
O vazio do nosso ego
Mas queremos algo
Que possamos usar
Quem sabe culpar
Pelo que fizemos
Ou não fizemos
Já tanto faz...
Nos sentimos sujeitos
Pobres sujeitos
Ao nosso medo
De agir e ousar.
É mais que isso...
Não estamos sujeitos!
Somos apenas o efeito
Do desacreditar.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
BARALHO DA VIDA
BARALHO DA VIDA
(Victtoria Rossini)
Eu lendo
Meu baralho ao vento
Vejo as cartas
Se encaixarem
Na grande mesa da vida
Eu perdendo meu prumo
E me inclinado
Em direção a você
Olho sem acreditar
O sentido expresso
Que elas estão a me ditar
Ergo as saias
Saio apressada
Sei a carta que foi virada
E com olhos temerosos
Olho as nuvens e os sinais.
Sim! Vem viração!
Amarro o lenço
Escondo as lâminas
Afasto o pressagio...
Mas sei...
Como sempre soube
Que um dia alguém chegaria
Mexeria nas estruturas
Que sofridamente arrumei
Pra me desalinhar
Me fazer pensar
Mas também sempre soube
Que se faria amar
E que como agora
Eu não saberia o que fazer
Ou que caminho escolher
Seguro as cartas junto ao peito
Fito o infinito
E me preparo:
Vem viração!
(Victtoria Rossini)
Eu lendo
Meu baralho ao vento
Vejo as cartas
Se encaixarem
Na grande mesa da vida
Eu perdendo meu prumo
E me inclinado
Em direção a você
Olho sem acreditar
O sentido expresso
Que elas estão a me ditar
Ergo as saias
Saio apressada
Sei a carta que foi virada
E com olhos temerosos
Olho as nuvens e os sinais.
Sim! Vem viração!
Amarro o lenço
Escondo as lâminas
Afasto o pressagio...
Mas sei...
Como sempre soube
Que um dia alguém chegaria
Mexeria nas estruturas
Que sofridamente arrumei
Pra me desalinhar
Me fazer pensar
Mas também sempre soube
Que se faria amar
E que como agora
Eu não saberia o que fazer
Ou que caminho escolher
Seguro as cartas junto ao peito
Fito o infinito
E me preparo:
Vem viração!
terça-feira, 15 de abril de 2008
ENDEREÇO DA FELICIDADE
ENDEREÇO DA FELICIDADE
(Victtoria Rossini)
Rua: Caminho da tua mente Nº: infinito
Bairro: Teu corpo
Cidade: Lugar onde estás
País: universo
CEP: H O J E - JÁ
Por favor compareça munido:
Da sua atenção
Sua emoção
Seu espírito
Sua mente
Seu corpo
E toda sua energia
Não esqueça:
Pare de ocupar-se com o seu passado
E pare de pré-ocupar-se como seu futuro
Vidas passadas já fizeram o seu papel
O amanhã nunca houve.
Será sempre um eterno vir-á-ser
Ele é apenas um mar de infinitas possibilidades
Se realmente quiser ser feliz
Apresente-se ao senhor AQUI E AGORA!
Para cumprir seu papel no mundo:
Trazer felicidade ao maior numero de pessoas
O retorno é o seu lucro: FELICIDADES ⁿ
(Victtoria Rossini)
Rua: Caminho da tua mente Nº: infinito
Bairro: Teu corpo
Cidade: Lugar onde estás
País: universo
CEP: H O J E - JÁ
Por favor compareça munido:
Da sua atenção
Sua emoção
Seu espírito
Sua mente
Seu corpo
E toda sua energia
Não esqueça:
Pare de ocupar-se com o seu passado
E pare de pré-ocupar-se como seu futuro
Vidas passadas já fizeram o seu papel
O amanhã nunca houve.
Será sempre um eterno vir-á-ser
Ele é apenas um mar de infinitas possibilidades
Se realmente quiser ser feliz
Apresente-se ao senhor AQUI E AGORA!
Para cumprir seu papel no mundo:
Trazer felicidade ao maior numero de pessoas
O retorno é o seu lucro: FELICIDADES ⁿ
segunda-feira, 14 de abril de 2008
DIA LINDO
DIA LINDO
(Victtoria Rossini)
Abro os olhos assim entorpecida
E lembro que vivo em tua vida
Me remexo satisfeita em teu leito
Me abrigando no regaço do teu peito
Ahhh dia pródigo em alegrias
Mãos unidas na corrida que orgia
De sorrisos a bailar nos nossos lábios
De palavras a falar de descalabros
Mas me volto olhando assim os olhos teus
E me vejo e na retina um adeus
Vejo as lágrimas rolando em tua face
Mas as seco em meu rosto como pode?
Dia lindo porque sei que estas aqui
Mas não sofra meu amor tenho que ir
Será que vim? Que te senti?
Ou foi um sonho? Apenas sonho o que vivi?
sexta-feira, 11 de abril de 2008
DESEQUILIBRADA
DESEQUILIBRADA
(Victtoria Rossini)
Me equilibro assustada
Na ponta da escada
Olhando embaixo o precipício
Acima o cimo.
Mas ao virar a cabeça
Distraída me esqueço
E perco o equilíbrio.
Um segundo e me sinto
Desequilibrada
Despencando da escada
Esperando apenas
O fundo do abismo
E a tala de gesso.
Quem quer assinar?
(Victtoria Rossini)
Me equilibro assustada
Na ponta da escada
Olhando embaixo o precipício
Acima o cimo.
Mas ao virar a cabeça
Distraída me esqueço
E perco o equilíbrio.
Um segundo e me sinto
Desequilibrada
Despencando da escada
Esperando apenas
O fundo do abismo
E a tala de gesso.
Quem quer assinar?
quarta-feira, 9 de abril de 2008
DUELO DE OLHARES
DUELO DE OLHARES
(Victtoria Rossini)
Fendas laterais
Coxa exposta
Colo á mostra
Efeitos colaterais
Olhar insinuante
Curvas sinuosas
Pensamento incessante
Propostas maldosas
A dançar no sorriso
De segredos não ditos
Quebrando o siso
Dos desejos proscritos
Respirações arfantes
Mente embaralhada
Pernas cambaleantes
Mãos frias, corpos quentes
Duelo de olhares em cena
Guerra provocante
Apenas dois na arena
O guerreiro e a bacante
MAR FURIOSO
Para Eliane com amor:
MAR FURIOSO
(Victtoria Rossini)
Mar furioso
Ondas bravias
Um ser corajoso
Nada na via
Seguindo as correntes
E o sol escaldante
Indiferente as dores
E lhe turbar o semblante:
Sobrevivente.
Nunca nos entregamos!
Que venham as marés
Que caiam os temporais
Que ruja o mar...
Somos mais fortes que o céu desabando.
Nunca nos rebaixamos á vida!
Ela nunca nos foi gentil mesmo...
Já sobrevivemos a morte!
Se caímos...Caímos lutando
Sabendo que SEMPRE vencemos
No final o mar nos obedece
As ondas se acalmam
E o bem prevalece!
terça-feira, 8 de abril de 2008
SENTIMENTOS
SENTIMENTOS
(VIcttoria Rossini)
Qual é o ponto
Da dor sem pranto
Da alegria sem risos
Da tristeza sem lágrimas
Dos sonhos sem fé?
Que ponto mutável
De energia instável
Que mantém e orquestra
Os sentimentos em festa
E cada um como é?
É ponto de mutação
Arco de interrogação
Metáfora e indução
Roda da condução
A me jogar no tempo
Altos, baixos
Instintivos, arcaicos
Apreendidos, arraigados
Explosivos, ensaiados
Meus sentidos
Sentimentos
Instalados
Em tormentos
Balançando
Puro êxtase
Ao sabor do vento
TAMANCO PRETO
TAMANCO PRETO
(VIcttoria Rossini)
Por onde andaram
Os tamancos pretos
Que descansam tortos
Sob a escada?
Que caminho pisaram?
Que sonhos carregaram?
Porque suaram?
O que os fez
Serem os preferidos?
Como se sente agora
Usado, sujo, torto
Sob os degraus largados
Sem nenhum carinho ou cuidado?
Já foi estrela.
O escolhido.
Agora vive
No sol e na chuva,
Sendo apenas mais um
sapato velho ...
Esquecido.
(VIcttoria Rossini)
Por onde andaram
Os tamancos pretos
Que descansam tortos
Sob a escada?
Que caminho pisaram?
Que sonhos carregaram?
Porque suaram?
O que os fez
Serem os preferidos?
Como se sente agora
Usado, sujo, torto
Sob os degraus largados
Sem nenhum carinho ou cuidado?
Já foi estrela.
O escolhido.
Agora vive
No sol e na chuva,
Sendo apenas mais um
sapato velho ...
Esquecido.
S
S
(Victtoria Rossini)
Se as curvas
Sorrateira-mente
Sem nenhuma lógica
Serpentearem a tua frente
Segure-se firme
Sentindo o leme
Sinta-se livre
Sente-se ali
Serena-mente
Solte as amarras
Soerga a cabeça
Situe-se bem
Se preencha de luz
E vá em frente...
Você sempre saberá a o caminho a tomar!
(Victtoria Rossini)
Se as curvas
Sorrateira-mente
Sem nenhuma lógica
Serpentearem a tua frente
Segure-se firme
Sentindo o leme
Sinta-se livre
Sente-se ali
Serena-mente
Solte as amarras
Soerga a cabeça
Situe-se bem
Se preencha de luz
E vá em frente...
Você sempre saberá a o caminho a tomar!
EU SHIVA
EU SHIVA
(Victtoria Rossini)
Bailarina de mim
Criando no dia-a-dia
A morte e o florescer
Emitindo em minha dança
Meu principio e o meu fim
Repartindo o inseparável
Absorvendo o incomparável
Dançando em êxtase
O ponto
O nada
E o porvir
Mutação
Finco um pé no chão
E giro no inimaginável
Fluida
Livre
Vôo de costas
Pouso instável
Nunca repouso
Sou a mudança
Destruindo o velho
Abrindo o rosto
De todo o posto
Abro portais
Limpo os canais
Sigo... Sigo
Danço...
PARTO DE PALAVRAS
PARTO DE PALAVRAS
(Victtoria Rossini)
Fiz um parto
De palavras
Que explodiram
Pelo chão
Viraram flores
Romperam rios
Que inundaram
Os corações
E hoje crescem
Pelas encostas
Viram ramadas
De cores insólitas
A enfeitar
Mundo a fora
Casas
Cidades
E emoções
Algumas fibras
Viraram cestas
Que preenchidas
Enfeitam festas
Algumas fortes
São armaduras
Á proteger
Na noite escura
As minhas crianças
São palavras livres
Que enchem florestas
De esperanças
Dançam nas bocas
Dos cantadores
A encantar
Quem tem amores
OS OLHOS DELA
OS OLHOS DELA
(Victtoria Rossini)
A realidade
Olhos fixos em mim
Não me deixa nem mentir
E varo as noites em claro
E passo os dias em pranto
Pedindo um acalanto
Que me ajude a enganar-me
E assim desejando
Passo as horas sonhando
Encontro a mim mesma soluçando
Sem ter como consolar
“Um pouco de sonho por favor!”
Preciso de um gole
Que me ajude atravessar esse deserto
Que minha vida se transformou
Mas não adianta
Ela, a realidade
Me encara com olhos faiscantes
E não me deixa nem fingir
Dizer pra mim que “ta tudo bem!”
Que se eu o encontrar serei feliz para sempre
E que se não encontrar sobreviverei....
Feche os olhos maldita!
Me deixe sonhar!
(Victtoria Rossini)
A realidade
Olhos fixos em mim
Não me deixa nem mentir
E varo as noites em claro
E passo os dias em pranto
Pedindo um acalanto
Que me ajude a enganar-me
E assim desejando
Passo as horas sonhando
Encontro a mim mesma soluçando
Sem ter como consolar
“Um pouco de sonho por favor!”
Preciso de um gole
Que me ajude atravessar esse deserto
Que minha vida se transformou
Mas não adianta
Ela, a realidade
Me encara com olhos faiscantes
E não me deixa nem fingir
Dizer pra mim que “ta tudo bem!”
Que se eu o encontrar serei feliz para sempre
E que se não encontrar sobreviverei....
Feche os olhos maldita!
Me deixe sonhar!
PARADOXOS
PARADOXOS
(Victtoria Rossini)
Alimentamo-nos de amor
Mas passamos por ele medrosos
Esperando que os outros nos amem primeiro
Valorizamos a coragem
Mas queremos dos outros submissão
Vivemos de luz
Mas só olhamos as trevas
Queremos a riqueza
Mas não a deixamos circular
Buscamos a alegria
Mas fechamos o sorriso
Almejamos a paz
Mas brigamos por qualquer coisa
Pedimos silêncio
Mas gritamos para sermos ouvidos
Acreditamos em Deus
Mas não acreditamos em nós
Corremos atrás da felicidade
Mas não a damos aos outros
Procuramos o bem
Mas só sabemos nomear o mal nos outros
Ai de nós homens!
Sempre procurando a coisa certa
Mas de modo errado.
(Victtoria Rossini)
Alimentamo-nos de amor
Mas passamos por ele medrosos
Esperando que os outros nos amem primeiro
Valorizamos a coragem
Mas queremos dos outros submissão
Vivemos de luz
Mas só olhamos as trevas
Queremos a riqueza
Mas não a deixamos circular
Buscamos a alegria
Mas fechamos o sorriso
Almejamos a paz
Mas brigamos por qualquer coisa
Pedimos silêncio
Mas gritamos para sermos ouvidos
Acreditamos em Deus
Mas não acreditamos em nós
Corremos atrás da felicidade
Mas não a damos aos outros
Procuramos o bem
Mas só sabemos nomear o mal nos outros
Ai de nós homens!
Sempre procurando a coisa certa
Mas de modo errado.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
O CIRCO
O CIRCO
(VIcttoria Rossini)
Um circo passou pela cidade
Deixando saudade
Nos olhinhos febris
O palhaço e sua corneta
Equilibrados na lambreta
Surpreendem o rostinho feliz
Nem mesmo o bafo da onça
Ou o enorme furo na lona
Desestimula a aprendiz
Que segue dançando no palco
Limpando o coco do cavalo
E sonhando em ser atriz
É a caravana da alegria
Chamando todos todo dia...
A infância que nunca me desfiz
(VIcttoria Rossini)
Um circo passou pela cidade
Deixando saudade
Nos olhinhos febris
O palhaço e sua corneta
Equilibrados na lambreta
Surpreendem o rostinho feliz
Nem mesmo o bafo da onça
Ou o enorme furo na lona
Desestimula a aprendiz
Que segue dançando no palco
Limpando o coco do cavalo
E sonhando em ser atriz
É a caravana da alegria
Chamando todos todo dia...
A infância que nunca me desfiz
DISCURSO DO VELHO MESTRE
DISCURSO DO VELHO MESTRE...
(Victtoria Rossini)
A vida pequeno aprendiz...
Existe para nos provar
Que tudo o que pensamos
Sobre nós mesmos e o mundo,
É falso, pequeno morcego.
Ela existe, para nos desmentir grande vento.
Ela existe pequeno pássaro,
Para nos mostrar a inutilidade de tudo o que pensamos,
De tudo o que construímos,
E a não validade de tudo o que desejamos.
Não conte com vantagens,
Nem com sua coragem.
Porque ela é nada
Perto do vendaval
Que assombra a noite escura.
Ela é tudo frente ao que você espera
Ela é maior que teus medos,
Maior que o mundo,
Maior do que a própria idéia que você faz dela.
Muito maior do que tudo que você possa perceber
E mais assombrosa do que qualquer coisa
Que você possa conceber.
Mas não corra pequena formiga!
Ela te protege .
Mesmo que você não saiba por quê.
Te nutre mesmo que você não queira
E te mantém mesmo que você ache que não merece.
È impermanente e movimento eterno
Por isso nunca poderá vê-la direito,
Porque cochilará entre uma piscada e outra.
Porque a vida pequena folha
É teu galho mãe
É teu sustento
É o solo no qual você cai
Mas também é o ser que você alimentará
Quando não mais existir,
E mesmo assim continuar vivendo.
Então pequena cabeça,
Pare de pensar em você
Deixe de pensar na vida,
Simples-mente viva!
Porque saber que você existe
Por si só já é um grande milagre.
Mas também é nada,
Já que a vida vive em tudo
Independente do saber ou não.
(Victtoria Rossini)
A vida pequeno aprendiz...
Existe para nos provar
Que tudo o que pensamos
Sobre nós mesmos e o mundo,
É falso, pequeno morcego.
Ela existe, para nos desmentir grande vento.
Ela existe pequeno pássaro,
Para nos mostrar a inutilidade de tudo o que pensamos,
De tudo o que construímos,
E a não validade de tudo o que desejamos.
Não conte com vantagens,
Nem com sua coragem.
Porque ela é nada
Perto do vendaval
Que assombra a noite escura.
Ela é tudo frente ao que você espera
Ela é maior que teus medos,
Maior que o mundo,
Maior do que a própria idéia que você faz dela.
Muito maior do que tudo que você possa perceber
E mais assombrosa do que qualquer coisa
Que você possa conceber.
Mas não corra pequena formiga!
Ela te protege .
Mesmo que você não saiba por quê.
Te nutre mesmo que você não queira
E te mantém mesmo que você ache que não merece.
È impermanente e movimento eterno
Por isso nunca poderá vê-la direito,
Porque cochilará entre uma piscada e outra.
Porque a vida pequena folha
É teu galho mãe
É teu sustento
É o solo no qual você cai
Mas também é o ser que você alimentará
Quando não mais existir,
E mesmo assim continuar vivendo.
Então pequena cabeça,
Pare de pensar em você
Deixe de pensar na vida,
Simples-mente viva!
Porque saber que você existe
Por si só já é um grande milagre.
Mas também é nada,
Já que a vida vive em tudo
Independente do saber ou não.
Assinar:
Postagens (Atom)