ROTAS
(Victtoria Rossini)
Percorri na pressão
Pedaços de estrada
Que nunca existiram
Foram pontes criadas
A golpes de espada
Exaustivamente pisadas
Que davam dentro de mim
Esses caminhos miragens
Que vão de mim a lugar algum
São rotas fantasmas
Trilhadas pela mente ilusão
Que se apega a um corpo
E pensa que ele é tudo o que há
E segue o rabo do cão
Fica andando de lá pra cá
É dor e castigo
Pecado e absolvição
Quando não é prazer
E ficamos por querer
E rodamos em círculos
Apaziguando os sentidos
Do nascer ao morrer
Percorremos as rotas
Nos trilhos das lógicas
E chamamos isso viver
Tentando dos trilhos sair
Vivemos um porvir
E achamos que isso é transcender
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