domingo, 13 de janeiro de 2008

BAMBÚ



BAMBÚ
(victtoria Rossini)


Quando você
Se tornar bambu
E aprender a viver naturalmente
O sol sorrirá para ti
E toda a qualquer chuva
Te porão contente

Quando aprender flexibilidade
A ponto de suavemente
Inclinar-se até o chão
Quando soprarem os ventos
Para lhes facilitar a passagem
Não obstruindo sua viagem
Você estará praticando aceitação


Quando amorosamente
Absorver o alimento
Apenas necessário ao teu sustento
Em todas as estações
Sem desejos
Sem repulsas
E fazer a tua parte
Para alimentar as bocas que te cercam
Estejam elas famintas do que for
Você aprendeu a compartilhar

Quando você graciosamente
E sem nenhuma preferência
Agasalhar em teus galhos
Pó, água, sol, aves, plantas, insetos
E ainda assim continuar a crescer
Seguindo teu caminho até o alto
Você estará vivendo em harmonia

Quando você aceitar ser cortado
Até a raiz
Para virar cerca, casa, gaiola, alimento...
Sem nenhuma preferência
Para brotar logo ali
Sem controles, sem planejamentos
Você aprendeu entrega e doação

Quando você souber
Sem sombra de dúvidas
Que viver aqui ou acolá
Ser isso ou ser aquilo
Sentir-se assim ou assado...
Que nem ser homem
Nem ser pássaro
Nem ser rio
Nem ser bambu
È tão importante assim...
Você estará vivendo a sua essência!


Um comentário:

Ame disse...

"Querida, Parábens pelo blog,
esta poesia é completa, é bela"
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curva-se o bambú
na humildade há força
sabedoria...

a fúria do vento
assim passa por ele
vence ao tempo

*lisa koe

bjo luz bjo