sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

GUERREIRA



GUERREIRA
(Victtoria Rossini)

Sou da paz
Mas a vida sempre traz
A guerreira que vive em mim

Minhas lutas
Infindáveis lutas
Se travam em terrenos invisíveis
Em estados indizíveis
Além do bem e do mal


Mesmo sendo pacífica
Às vezes sou maléfica
Mesmo vivendo a fada
Às vezes ajo como bruxa

Porque as fadas só criam
São observadoras frias
Não julgam apaixonadas
Nunca interferem em nada
E SÒ podem ver o lado bom

A bruxa que vive em mim
Reconhece o mal
Percebe o sinal
E tenta intervir
Modifica o posto
Transforma o rosto
E nem sempre está a rir

Às vezes gargalha
E sempre chacoalha
A guerreira que vive em mim
E saio a campo
Entoando o canto
Que é mais grito e pranto
Que pó de pirilimpimpim

Mas cultivo a guerreira
Por mais que às vezes queira
Simplesmente existir...
E me visto pra guerra,
Porque viver aqui na terra
É uma luta sem fim


* * * * * *

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