LIBERTINA
(Victtoria Rossini)
Fui condenada
A boemia
A vagar nas noites
Insone
Em busca de prazer
A me achar nas camas
A vadiar nas taras
Dos meus sentidos
Nos labirintos
Das minhas fantasias
A sentir a carne
A achar o cerne
A flor do orgasmo
No corpo casto
E a liberta-la
Para que vibre
Para que se enfureça
Para que me arrebente
E me enlouqueça
Com sua força
Para então liberta
Dos sonhos loucos
Repousar serena
Outra vez
Dentro de mim.
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