MULHER DELICADA
MULHER DELICADA
(Victtoria Rossini)
Se pareço flor delicada
Não se engane meu amor!
Sou flor selvagem
Que nasce na grama
Curtida pelos temporais
Posso até sumir no fogo
Desaparecer na neve
Mas sempre ressurjo em esplendor
Posso ser flor rala
Mas que não se cala
Diante da dor
E não se omite frente às injustiças...
Porque não entendo de morte
Entendo de vida
E vida bravia
Que não se curva à sorte
Se mil vezes me amassarem
Mil e uma vezes levanto
Cantando o mesmo canto
De vitória e superação
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