segunda-feira, 19 de maio de 2008

A DERIVA

A DERIVA
(Victtoria Rossini)

Sou nau a deriva
Sem bússola
Sem mapa
Sem timoneiro...

Navego na tempestade.
Olhos toldados pela saudade
Que derruba sem me avisar.
Miro ao longe um continente
E canto toda contente
Pois sei que você esta lá.
São dias a navegar
Sem destino em alto mar
Sem rumo, sem prumo
Mas com tua visão a me guiar

Te olho fixamente...
E nem as rajadas frias
Nem o sol escaldante
Farão por um só instante
De ti eu me desviar.
Você é meu norte.
E nem mesmo a morte
Conseguiu nos afastar.

Por isso navego impassível...
Mesmo que pareça impossível
Sei que vou te encontrar.

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