Haikai
REINÍCIO
(Victtoria Rossini)
O vilarejo
Na espera pulsante
Inesperado
O sol caindo
Terminando o ano
Expectativas...
Mentes ligadas
Mãos, corações abertos
Nunca se sabe
No próximo dia
Esperança tardia
Irá se mostrar
Guerreiros mortais
Uma vez mais, em pé
Dispostos à Paz
Feliz 2008
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
TEU REINO POR UM AMOR

TEU REINO POR UM AMOR
(Victtoria rossini)
Teu coração é tua fortaleza
Se ele for tomado
Entregue tuas jóias (tua mente)
E se renda
Ou se tornará escravo
Dentro do teu próprio reino
Enquanto se debater
A dor se fará sentir
Só a entrega das tuas armas
Por tempo indeterminado
Mesmo sem segurança alguma
Sem garantias de nada
Te dará a liberdade
Só então poderás ser feliz
Mesmo sem segurança alguma
Sem garantias de nada
Por tempo indeterminado
SANDALIAS DE LUZ

SANDALIAS DE LUZ
(Victtoria Rossini)
Por mais que meus pés
Cansados de eternidade
Resvalem sem piedade
Pelas encostas e revezes
Trilhem caminhos escuros
Batam de encontro aos muros
Ou andem em mares profundos
Trago amarrada a meus pés
Minhas sandálias de luz.
Por mais que pareça cruz
Ser matéria e ser etérea
Ser vida e ser morte
Ser fraca e ser forte
Minha sandália de raios
Iluminando os atalhos
Pelas trevas me conduz.
Minha roupa de batalha
Por mais que pareça mortalha
Pois esta fadada a um fim
Fui eu quem a fiz assim...
Teci ela fio a fio
Modelei-a á quente e á frio
Para vestir-me neste mundo.
Minhas armas embainhadas
Levantadas ou abaixadas
Todas foram forjadas
No fogo das experiências vividas.
Os sinais em minha testa
Tão claros que às vezes esta
Mais parece um grande farol
Por mais que tente oculta-la
Ela brilha como um sol
E assim... Eu, a guerreira da luz
Seguindo meu coração
Atravesso a escuridão
Do tempo, da vida e da razão.
Com minha sandália amarrada
Pela consciência acordada
Desperta, clara e iluminada
Atravesso todos os portais...
(Victtoria Rossini)
Por mais que meus pés
Cansados de eternidade
Resvalem sem piedade
Pelas encostas e revezes
Trilhem caminhos escuros
Batam de encontro aos muros
Ou andem em mares profundos
Trago amarrada a meus pés
Minhas sandálias de luz.
Por mais que pareça cruz
Ser matéria e ser etérea
Ser vida e ser morte
Ser fraca e ser forte
Minha sandália de raios
Iluminando os atalhos
Pelas trevas me conduz.
Minha roupa de batalha
Por mais que pareça mortalha
Pois esta fadada a um fim
Fui eu quem a fiz assim...
Teci ela fio a fio
Modelei-a á quente e á frio
Para vestir-me neste mundo.
Minhas armas embainhadas
Levantadas ou abaixadas
Todas foram forjadas
No fogo das experiências vividas.
Os sinais em minha testa
Tão claros que às vezes esta
Mais parece um grande farol
Por mais que tente oculta-la
Ela brilha como um sol
E assim... Eu, a guerreira da luz
Seguindo meu coração
Atravesso a escuridão
Do tempo, da vida e da razão.
Com minha sandália amarrada
Pela consciência acordada
Desperta, clara e iluminada
Atravesso todos os portais...
DRAGÃO

DRAGÂO
(Victtoria Rossini)
Teu olhar de fogo
Atravessa o espaço
E como um estilhaço
Vem me atingir...
Bem no meu peito
Onde suspeito
O teu casulo
Já se alojou
Dragão faminto
Eu já te sinto
A se mover
Nas minhas entranhas
Na minha mente
Nos meus sentidos
À minha frente.
Olhando a dança do teu cortejo
Me entrego inteira
Canto e festejo
Junto contigo
Tua fogueira
(Victtoria Rossini)
Teu olhar de fogo
Atravessa o espaço
E como um estilhaço
Vem me atingir...
Bem no meu peito
Onde suspeito
O teu casulo
Já se alojou
Dragão faminto
Eu já te sinto
A se mover
Nas minhas entranhas
Na minha mente
Nos meus sentidos
À minha frente.
Olhando a dança do teu cortejo
Me entrego inteira
Canto e festejo
Junto contigo
Tua fogueira
???????????
???????????
(Victtoria Rossini)
Serão efeitos?
Ou serão defeitos?
Esses trejeitos
Sempre suspeitos
Desses sujeitos
Que eu suspeito
Sejam eleitos
Os preferidos
Amigos íntimos
Com quem me deito?!?!?
E se eles forem
Apenas cores
Meros conceitos
Que eu aceito?
Reflexos frios
Dos meus desejos?
Cúmplices perfeitos
Dos meus afetos
Parceiros fátuos
Orgasmos castos
Os meus contatos
No virtual??
E no real??
Ou serei eu
Que já nem sei
Se recebi ou dei
Se amo ou amei
Se quero ou quis
Nunca mais ou bis?
Que atropelei
Meu coração????
(Victtoria Rossini)
Serão efeitos?
Ou serão defeitos?
Esses trejeitos
Sempre suspeitos
Desses sujeitos
Que eu suspeito
Sejam eleitos
Os preferidos
Amigos íntimos
Com quem me deito?!?!?
E se eles forem
Apenas cores
Meros conceitos
Que eu aceito?
Reflexos frios
Dos meus desejos?
Cúmplices perfeitos
Dos meus afetos
Parceiros fátuos
Orgasmos castos
Os meus contatos
No virtual??
E no real??
Ou serei eu
Que já nem sei
Se recebi ou dei
Se amo ou amei
Se quero ou quis
Nunca mais ou bis?
Que atropelei
Meu coração????
TARDE DEMAIS
TARDE DEMAIS
(Victtoria Rossini)
Você foi uma bomba atômica na minha vida
Cuja explosão deixou marcada em mim, a tua foto como um holograma.
Ainda te vejo nas madrugadas insones...
E mesmo de olhos fechados te vejo me olhando no escuro do meu quarto.
Te procuro pelas avenidas, entre os vidros dos carros, pelos becos...
Fixo em todos os rostos esperando que me surpreendas e me reconheça.
Nunca te encontrei.
Mas aqui dentro de mim...
Sei que jamais deixarei de te buscar na multidão...
Quando entro em casa
Espero que o telefone que nunca ligou pra mim, agora toque.
Mas sei...
Já é tarde.
Tarde da noite...
Tarde demais...
Sempre foi tarde pra nós...
(Victtoria Rossini)
Você foi uma bomba atômica na minha vida
Cuja explosão deixou marcada em mim, a tua foto como um holograma.
Ainda te vejo nas madrugadas insones...
E mesmo de olhos fechados te vejo me olhando no escuro do meu quarto.
Te procuro pelas avenidas, entre os vidros dos carros, pelos becos...
Fixo em todos os rostos esperando que me surpreendas e me reconheça.
Nunca te encontrei.
Mas aqui dentro de mim...
Sei que jamais deixarei de te buscar na multidão...
Quando entro em casa
Espero que o telefone que nunca ligou pra mim, agora toque.
Mas sei...
Já é tarde.
Tarde da noite...
Tarde demais...
Sempre foi tarde pra nós...
ESTOU CANSADA
ESTOU CANSADA
(Victtoria Rossini)
Estou cansada
Da dor terçã
Que no afã
Dos desamores
Envolto em flores
Mas cheios de espinhos
Me enroscam pelos caminhos.
Não me comovem mais...
Estou cansada...
Cansei da lida
Estou desvalida.
Minha paciência
Minha energia
Para curtir dores
Chorar agruras
Cantar amarguras
Suspirar dissabores
Já se desfaz...
Não quero mais...
Estou cansada...
De andar na estrada
Tecendo sonhos
Bordando encantos
Que a luz do dia
Me mostra fria
Não tem valor.
Servem pra nada...
Estou cansada...
Pois nessa escada
Subo sozinha.
Minha língua
Não é entendida
Minha voz rouca
Não é ouvida.
Meu grito de liberdade
Ecoa só por este vale.
È som que apenas EU ouço
E não é pouco...
Estou cansada...
A força hercúlea que faço
Para esticar meus braços
Que já se enroscam em meu pescoço
E são como asas
Para firmar as brasas
Curar as feridas
Juntar os mundos
Colar os lados
Entender os fados
Está se extinguindo...
Estou cansada...
O meu destino
È subir sozinha
No fim do dia
Pro meu retiro
(Victtoria Rossini)
Estou cansada
Da dor terçã
Que no afã
Dos desamores
Envolto em flores
Mas cheios de espinhos
Me enroscam pelos caminhos.
Não me comovem mais...
Estou cansada...
Cansei da lida
Estou desvalida.
Minha paciência
Minha energia
Para curtir dores
Chorar agruras
Cantar amarguras
Suspirar dissabores
Já se desfaz...
Não quero mais...
Estou cansada...
De andar na estrada
Tecendo sonhos
Bordando encantos
Que a luz do dia
Me mostra fria
Não tem valor.
Servem pra nada...
Estou cansada...
Pois nessa escada
Subo sozinha.
Minha língua
Não é entendida
Minha voz rouca
Não é ouvida.
Meu grito de liberdade
Ecoa só por este vale.
È som que apenas EU ouço
E não é pouco...
Estou cansada...
A força hercúlea que faço
Para esticar meus braços
Que já se enroscam em meu pescoço
E são como asas
Para firmar as brasas
Curar as feridas
Juntar os mundos
Colar os lados
Entender os fados
Está se extinguindo...
Estou cansada...
O meu destino
È subir sozinha
No fim do dia
Pro meu retiro
paixão perdição

PAIXÃO PERDIÇÃO
(Victtoria Rossini)
A paixão
É minha perdição
Me faz sair do prumo
Perder o rumo
Sem direção
Desenfreada
Pela estrada
Da luz e trevas...
Quando me levas
Eu sigo cega
Não vejo nada
A razão se apaga
E me entrego toda
Nua e despudorada
Gritando aos prantos
Ou rindo ousada
A esta doida
Que me possui...
A paixão ...
É minha perdição!!!
(Victtoria Rossini)
A paixão
É minha perdição
Me faz sair do prumo
Perder o rumo
Sem direção
Desenfreada
Pela estrada
Da luz e trevas...
Quando me levas
Eu sigo cega
Não vejo nada
A razão se apaga
E me entrego toda
Nua e despudorada
Gritando aos prantos
Ou rindo ousada
A esta doida
Que me possui...
A paixão ...
É minha perdição!!!
OBRIGADA
OBRIGADA!
(Victtoria Rossini)
Em meio ao vendaval
Que minha vida nunca tinha visto igual
Você me viu
Me procurou
Me achou
Me tocou...
Me abriu por dentro
E me despertou.
A mulher que eu era
Em outras eras
Já não existe mais
Já ficou pra trás
O coração fechado
O sorriso amargo
O fardo pesado.
Meu Homem Anjo
Me pegou no colo
Me curou as feridas
Me deu asas
E me salvou
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
ESTOU TREINANDO EQUILÍBRIO

ESTOU TREINANDO EQUILÍBRIO
(Victtoria Rossini)
Se minha voz, por acaso perder a altura
Se minhas frases de repente baixarem a temperatura
Se eu te disser que acabou a minha procura
Que já não tenho medo da noite escura
Não estranhe...
Estou treinando equilíbrio...
Se meus pés calejados mudarem a cadência
Se notar que aumentou a minha paciência
Se minhas frases parecerem demência
E mesmo assim estiverem plenas de consciência
Não estranhe...
Estou treinando equilíbrio...
Se depois de tantos “não”, você ouvir um “sim”
Se eu não quiser que ninguém mais tenha pena de mim
Se eu te disser que NADA tem um fim
Que todos os caminhos levam a mim
Não estranhe...
Estou treinando equilíbrio...
Se tuas lágrimas não me comoverem
Se teus elogios não me perverterem
Se meus desejos não me rebaixarem
E não importando o que aconteça, meus braços não se recolherem
Não estranhe...
Estou treinando equilíbrio...
Se eu tratar da mesma forma o hilário e o macabro
Se eu olhar a direita e a esquerda como o mesmo lado
Se eu não temer o baixo e nem invejar o alto
Se eu não fugir da guerra, nem temer o assalto
Não estranhe...
Estou treinando equilíbrio...
Se eu não devolver tua ofensa com outra
Se eu encarar o frio e o calor como a mesma coisa
Não estranhe...
Estou treinando equilíbrio...
Se eu não optar entre o bem e o mal
E ser apenas natural
Não estranhe...
Estou treinando equilíbrio..
VÁAA ENTENDER...

VÁAA ENTENDER...
(victtoria Rossini)
Eu
Poeta
Me quedo quieta
Só
A escrever
Minhas quimeras
Minhas esperas
Meus temores
Pintando cores
Louvando amores
Cutucando dores
Plantando flores
Sentindo odores
Que só os loucos
Ou muito poucos
Vão entender...
Mas continuo
Expondo as feridas
As cicatrizes da vida
Para eu mesma ler!!!...
Ts ts ts
Váaa entender...
(victtoria Rossini)
Eu
Poeta
Me quedo quieta
Só
A escrever
Minhas quimeras
Minhas esperas
Meus temores
Pintando cores
Louvando amores
Cutucando dores
Plantando flores
Sentindo odores
Que só os loucos
Ou muito poucos
Vão entender...
Mas continuo
Expondo as feridas
As cicatrizes da vida
Para eu mesma ler!!!...
Ts ts ts
Váaa entender...
SER MULHER

DE TANTO OS HOMENS RECLAMAREM QUE NÃO ENTENDEM AS MULHERES, EU ESCREVI ISSO PARA QUE ELES NOS COMPREENDAM...
“SER” MULHER
(Victtoria Rossini)
Vive, morre
Voa , escorre
Embala , empurra
Afaga, surra
Acende, apaga
Compra, paga
Ajeita, estraga
Perdoa, arrasa
Usa, abusa
Na cama e na mesa
Acolhe, expulsa
Abre, fecha
Troca, destroca
Lava, queima
Abraça, esperneia
Dança, sapateia
Chuta, atrai
Levanta, cai
desfila, rebola
Enrola, desenrola
Chora, gargalha
È fogo de palha
Emana, reflete
Apara, reverte
Estica, encolhe
Vomita, engole
Torce, retorce
Esfria ,aquece
Engorda, emagrece
Ensina, aprende
Mas sempre contente
Beija , morde
Solta , espreme
Recebe, concebe
Lê, escreve
Pesada, leve
Culpa, assume
Lembra, esquece
O que lhe apetece
Bate, acarinha
Esperta , burrinha
Junto, sozinha
Só tua, Só minha
Mas contigo caminha.
Anima, desanima
Arruma, desarruma
Anda, para
Bota,tira
Vulgar, rara
Espera, desespera
Ordena, implora
ajoelha, levanta
berra, canta
Além e a cá
Ontem e hoje
Amanhã e sempre
Estraga conserta
Gira, volta
Dá, aceita
Supérflua , profunda
Nem cara, nem bunda
Leva e traz
Manda e faz
Bem pouco, demais
Nunca se satisfaz
De tudo é capaz
Pois amar lhe compraz
Na frente e atrás
De um lado, de outro
Muito, um pouco
E sempre modifica o que está posto
Quer dentro, quer fora
Quer tudo, quer nada
Quer andar nas estradas
Quer guerra, quer paz
Quer tudo e muito mais
Quer o mínimo, quer estimulo...
Quer verso, reverso
Quer mole, quer duro
Quer um, quer tudo
Quer um, quer nenhum
Quer compromisso, quer flerte
Quer água, quer fogo
Quer o mundo ou um coração
Aos seus pés, em sua mão
È anjo e é tesão
È multidão e solidão
È fome e o pão
È sol e é lua
Tapada ou nua
È ventre e é mente
É nunca e é sempre
E mesmo quando odeia é por amor a alguma coisa
É um mistério profundo...
Poe homem no mundo...
Vê tudo em segundos...
Mulher.
Mulher
Mulher...
Afinal...
Isso é SER mulher!!
Espero que AGORA vocês nos enteeeendam!...
Bom...
Muito bom!!!
Agora nos expliquem...
Porque nós mesmas não nos entendemos!!...
(Victtoria Rossini)
VELHA ÁGUIA

VELHA ÁGUIA
(Victtoria Rossini)
Não faça ninho pra mim
Já choquei meus ovos
Minhas crias já voaram
Minhas penas já branquearam
Minhas garras já caíram
Hoje me jogo no infinito
Busco a morte por escrito
Já que o fim não antevejo
O desfecho só cortejo
Porque a vida meu amor
É um eterno vir-a-ser...
Já estou velha demais pra apegos
Já não temo nem meus medos
Pois aprendi a combater
Então não me faça graça
Não tente me entreter na praça
Pois sou águia
Pronta para morrer
Quero os picos escarpados
Me arrebento de bom grado
Para mim... Isso é viver!
RONDA

RONDA
(Victtoria Rossini)
Eu rondo a tua cama
E toco teu corpo cansado
Te acaricio e reverencio
Com meu amor intocado
Em meus sonhos noturnos
Conspurco a tua virgindade
Te possuo de todos os modos
Preencho as cavidades
Ouço teus gritos e urros
exploro tua sensibilidade
Te agarro bem seguro
Enquanto gozas no escuro
Do teu quarto de saudade.
A POÉTICA DA REALIDADE
A POÉTICA DA REALIDADE
(Victtoria Rossini e Li Ane Font'rose)
Enquanto preparo
Minha colcha de rendas
Na escalada do dia-a-dia
Crianças armadas e esfomeadas
Vivem
A beira da morte
Morrem
A beira da vida
A dor dos fracos é tão barata (podemos apaziguá-la)...
O prazer dos fortes é tão caro(não podemos pagá-lo)..
Preferimos colocar um véu sobre a face
Pra não sermos confundidos
Com este mundo
E que a vergonha
Não impeça-nos de respirar!!
Não tenho culpa, digo
Enquanto vivo
Num campo de fantasia...
Numa torre ventilada e aquecida
Acorda princesa de mentira
Descalce os sapatos de cristal
Ponha teu pé no chão
De terra, pedra e grão
E sinta o quanto a poesia lateja
Nas ruas, nos corpos, nas veias
Não importa em que teias
Ou em que mundo você esteja.
(Victtoria Rossini e Li Ane Font'rose)
Enquanto preparo
Minha colcha de rendas
Na escalada do dia-a-dia
Crianças armadas e esfomeadas
Vivem
A beira da morte
Morrem
A beira da vida
A dor dos fracos é tão barata (podemos apaziguá-la)...
O prazer dos fortes é tão caro(não podemos pagá-lo)..
Preferimos colocar um véu sobre a face
Pra não sermos confundidos
Com este mundo
E que a vergonha
Não impeça-nos de respirar!!
Não tenho culpa, digo
Enquanto vivo
Num campo de fantasia...
Numa torre ventilada e aquecida
Acorda princesa de mentira
Descalce os sapatos de cristal
Ponha teu pé no chão
De terra, pedra e grão
E sinta o quanto a poesia lateja
Nas ruas, nos corpos, nas veias
Não importa em que teias
Ou em que mundo você esteja.
QUERIA TE DAR
QUERIA TE DAR
(Victtoria Rossini)
Queria te dar meu cheiro...
E que você me aspirasse sedento e faceiro.
Queria te dar minha boca...
E que você me engolisse com força.
Queria te dar meu corpo...
E que você mergulhasse nele bem louco.
Queria te dar minha gargalhada...
E que você a retribuisse por nada.
Queria te dar meus gemidos...
Que escapam na madrugada.
Queria que você passasse a noite comigo...
Mas sei que não consigo.
Você não é meu abrigo
Nem te tenho como colo
Posso apenas mirar teus olhos
E amargurada sonhar contigo
Te buscar nas noites escuras
E te encontrar como amigo.
(Victtoria Rossini)
Queria te dar meu cheiro...
E que você me aspirasse sedento e faceiro.
Queria te dar minha boca...
E que você me engolisse com força.
Queria te dar meu corpo...
E que você mergulhasse nele bem louco.
Queria te dar minha gargalhada...
E que você a retribuisse por nada.
Queria te dar meus gemidos...
Que escapam na madrugada.
Queria que você passasse a noite comigo...
Mas sei que não consigo.
Você não é meu abrigo
Nem te tenho como colo
Posso apenas mirar teus olhos
E amargurada sonhar contigo
Te buscar nas noites escuras
E te encontrar como amigo.
QUANDO VOCÊ CHEGAR... SÓ PRA MATAR A SAUDADES...

QUANDO VOCÊ CHEGAR... SÓ PRA MATAR A SAUDADES...
(Victtoria Rossini)
Vou te esperar na estrada
Nua e escabelada
Sorrindo feliz e debochada
Só pra matar a saudades...
Vou estuprar tua boca
Grudar em ti bem louca
Tirar toda tua roupa
Só pra matar a saudade...
Deixarei apenas as velas acesas
E te servirei EU sobre a mesa
Gemendo e rolando indefesa
Até que o dia amanheça
Só pra matar a saudades...
UM
UM
(victtoria Rossini)
Ainda estou tonta...
E nem consigo descrever
Os caminhos do meu prazer
Eu só consigo te ter
Escravo do meu querer
Preso sob meu corpo
Respondendo aos meus gemidos
Me dando á beber na boca
Tua saliva entre suspiros...
Preciso dos teus abraços
Para acalmar meus tremores
Quando o corpo sem pudores
Se perde nos desvarios
Busco o som da tua voz
E me agarro a ti porque nós
Por mais que sejamos dois
Agora...
Somos apenas UM.
(victtoria Rossini)
Ainda estou tonta...
E nem consigo descrever
Os caminhos do meu prazer
Eu só consigo te ter
Escravo do meu querer
Preso sob meu corpo
Respondendo aos meus gemidos
Me dando á beber na boca
Tua saliva entre suspiros...
Preciso dos teus abraços
Para acalmar meus tremores
Quando o corpo sem pudores
Se perde nos desvarios
Busco o som da tua voz
E me agarro a ti porque nós
Por mais que sejamos dois
Agora...
Somos apenas UM.
DESCRIÇÃO
DESCRIÇÃO
(Victtoria Rossini)
Nunca consegui me descrever numa poesia...
Elas parecem tão ínfimas frente a minha vida.
Que conhece o céu, o inferno e a imensidão.
Por mais que tentasse me resumir aqui
Olhando as letras pareceria que sumi
E não perceberias ali
Nem a minha mão.
Pois no instante em que escrevo
Percebo a força, o desejo, o momento
Que não caberiam em uma canção.
Mas estou tentando...
Para que me conheça
E antes que o dia amanheça
Você me “veja” em seu coração...
(Victtoria Rossini)
Nunca consegui me descrever numa poesia...
Elas parecem tão ínfimas frente a minha vida.
Que conhece o céu, o inferno e a imensidão.
Por mais que tentasse me resumir aqui
Olhando as letras pareceria que sumi
E não perceberias ali
Nem a minha mão.
Pois no instante em que escrevo
Percebo a força, o desejo, o momento
Que não caberiam em uma canção.
Mas estou tentando...
Para que me conheça
E antes que o dia amanheça
Você me “veja” em seu coração...
A LOUCA E A CRIANÇA
A LOUCA E A CRIANÇA
(Victtoria Rossini)
O que é isso?
Isso sou eu...
Essa controvérsia
Esse paradigma
Essa inércia
Esse estigma
Não te preocupe ao ver meu rosto
Nunca confie no que esta posto
Por que daqui a um segundo posso mudar.
Por que percebo coisas que nunca verás
Eu sei de coisas que jamais saberás
Entendo tudo como jamais imaginarás
Por isso a louca que habita em mim
Às vezes te encontra pelos confins
E confabula a ti suas certezas.
E por isso a criança que vive em mim
Às vezes te procura entre as estrelas
E ouve histórias entre festins
Por isso eu volto a te procurar...
Por que tanto a louca quanto a criança
Sempre se encontram na mesma dança
Na hora de te amar
E só então eu me sinto completa...
(Victtoria Rossini)
O que é isso?
Isso sou eu...
Essa controvérsia
Esse paradigma
Essa inércia
Esse estigma
Não te preocupe ao ver meu rosto
Nunca confie no que esta posto
Por que daqui a um segundo posso mudar.
Por que percebo coisas que nunca verás
Eu sei de coisas que jamais saberás
Entendo tudo como jamais imaginarás
Por isso a louca que habita em mim
Às vezes te encontra pelos confins
E confabula a ti suas certezas.
E por isso a criança que vive em mim
Às vezes te procura entre as estrelas
E ouve histórias entre festins
Por isso eu volto a te procurar...
Por que tanto a louca quanto a criança
Sempre se encontram na mesma dança
Na hora de te amar
E só então eu me sinto completa...
AINDA NÃO ERA HORA

AINDA NÃO ERA HORA
(Victtoria Rossini)
Me sinto um inseto, cuja metamorfose foi abortada por um homem curioso, que ousou entrar em meu casulo quando eu ainda estava em processo de cura.
Agora
Quando ele me procura
Me sinto com três corações
Um que quer solidão
O sonhador que quer ilusão
E um outro consolação.
Mas também me bate a vontade
De dizer para este covarde
Que um ser em hibernação
Deveria ser respeitado
Não deveria ter destapado
O meu véu de proteção.
Agora me sinto exposta
Com minha alma aberta à amostra
Sensível e estremecendo
Ao menor toque do seu dedo
Mas esse homem malvado
Abre a palma despudorado
E me aceita sem recato
Na concha de sua mão
Como resistir?...
(Victtoria Rossini)
Me sinto um inseto, cuja metamorfose foi abortada por um homem curioso, que ousou entrar em meu casulo quando eu ainda estava em processo de cura.
Agora
Quando ele me procura
Me sinto com três corações
Um que quer solidão
O sonhador que quer ilusão
E um outro consolação.
Mas também me bate a vontade
De dizer para este covarde
Que um ser em hibernação
Deveria ser respeitado
Não deveria ter destapado
O meu véu de proteção.
Agora me sinto exposta
Com minha alma aberta à amostra
Sensível e estremecendo
Ao menor toque do seu dedo
Mas esse homem malvado
Abre a palma despudorado
E me aceita sem recato
Na concha de sua mão
Como resistir?...
CORAÇÃO ESCRAVO
CORAÇÃO ESCRAVO
(Victtoria Rossini)
Meu coração não é livre
Já veio preso aos amores
Suspirando dissabores
Amarrado aos estertores
E tremores das minhas dores
De um corpo querendo provar
Meus desejos proibidos
Meus segredos escondidos
E de um alma querendo voar
Penetrando o infinito
E o próprio amor
Minha ânsia, meu aval
Que deveria me libertar
Me enclausurou num altar
Fazendo de mim sua serviçal.
Vivo para ele
Mais do que ele pra mim
Vivo por ele
Por mais que não pareça assim
Vivo com ele
Contido em meu frágil peito
Tão tenso que às vezes penso
Que as explosões que me atormentam
È ele querendo sair...
Mas ainda não descobri
Quem é prisioneiro aqui
Se sou eu, que não vivo sem ele
Ou ele que não vive sem mim
Ou se isso é uma corrida
Audaciosa da própria vida
Me punindo ou redimindo
Me dando o amor aos goles
Quando eu queria mergulhar aos porres
E me tornar o próprio sentir
Sou presa ao meu desejo
De amar e com sobejo
Com loucura e com ensejo
Muito além...
De tudo o que já vivi...
(Victtoria Rossini)
Meu coração não é livre
Já veio preso aos amores
Suspirando dissabores
Amarrado aos estertores
E tremores das minhas dores
De um corpo querendo provar
Meus desejos proibidos
Meus segredos escondidos
E de um alma querendo voar
Penetrando o infinito
E o próprio amor
Minha ânsia, meu aval
Que deveria me libertar
Me enclausurou num altar
Fazendo de mim sua serviçal.
Vivo para ele
Mais do que ele pra mim
Vivo por ele
Por mais que não pareça assim
Vivo com ele
Contido em meu frágil peito
Tão tenso que às vezes penso
Que as explosões que me atormentam
È ele querendo sair...
Mas ainda não descobri
Quem é prisioneiro aqui
Se sou eu, que não vivo sem ele
Ou ele que não vive sem mim
Ou se isso é uma corrida
Audaciosa da própria vida
Me punindo ou redimindo
Me dando o amor aos goles
Quando eu queria mergulhar aos porres
E me tornar o próprio sentir
Sou presa ao meu desejo
De amar e com sobejo
Com loucura e com ensejo
Muito além...
De tudo o que já vivi...
ESPAÇO RESERVADO
ESPAÇO RESERVADO
(Victtoria Rossini)
ESTE ESPAÇO NÃO DEVE SER OCUPADO.
ESTÁ RESERVADO PARA:
A foto que não tiramos
O beijo que não demos
A noite que não tivemos
As palavras que não proferimos
Os abraços que não recebemos
A refeição que não fizemos
Os orgasmos que não curtimos
Os carinhos que não trocamos
O colo que não relaxamos
A música que não compartilhamos
As brigas que não ousamos
As juras de amor que não ouvimos
Os sonhos que não vivemos
Obs:E CASO NÃO POSSAS VIR E OCUPAR TEU LUGAR...MANDA UM TELEPORTE PARA QUE EU POSSA TE ENCONTRAR ...QUE MOSTRAREI AÍ MESMO NO VIRTUAL O QUANTO EU POSSO TE AMAR!
(Victtoria Rossini)
ESTE ESPAÇO NÃO DEVE SER OCUPADO.
ESTÁ RESERVADO PARA:
A foto que não tiramos
O beijo que não demos
A noite que não tivemos
As palavras que não proferimos
Os abraços que não recebemos
A refeição que não fizemos
Os orgasmos que não curtimos
Os carinhos que não trocamos
O colo que não relaxamos
A música que não compartilhamos
As brigas que não ousamos
As juras de amor que não ouvimos
Os sonhos que não vivemos
Obs:E CASO NÃO POSSAS VIR E OCUPAR TEU LUGAR...MANDA UM TELEPORTE PARA QUE EU POSSA TE ENCONTRAR ...QUE MOSTRAREI AÍ MESMO NO VIRTUAL O QUANTO EU POSSO TE AMAR!
FÙRIA
FÚRIA
(Victtoria Rossini)
Estou indisposta!!
Estou quase morta
Chutei a porta
Comi toda a torta
Por causa da bosta
Do teu amor
Uma porcaria
Que eu nem queria
Mas você insistia
Que me servia...
Eu acreditei!
E agora fiquei
Trancada aqui
A ter pittí ...
Não acredito
Que eu tenha dito
Que ainda queria
Este idioooooota!!
Este odiento
Este cão sarnento ...(não que os cães mereçam ser comparados com ele)
Que tome tento
Ou vai dormir no relento
Não atendo interfone
Desliguei o telefone
Desinstalei o msn
Suma da minha frente
Indigente!...
Mendicante!..
Pedinte!..
#*`?:^>¨##@!><+# Não estou pra ninguém!!!! Bip..Bip...Bip...Bip...
(Victtoria Rossini)
Estou indisposta!!
Estou quase morta
Chutei a porta
Comi toda a torta
Por causa da bosta
Do teu amor
Uma porcaria
Que eu nem queria
Mas você insistia
Que me servia...
Eu acreditei!
E agora fiquei
Trancada aqui
A ter pittí ...
Não acredito
Que eu tenha dito
Que ainda queria
Este idioooooota!!
Este odiento
Este cão sarnento ...(não que os cães mereçam ser comparados com ele)
Que tome tento
Ou vai dormir no relento
Não atendo interfone
Desliguei o telefone
Desinstalei o msn
Suma da minha frente
Indigente!...
Mendicante!..
Pedinte!..
#*`?:^>¨##@!><+# Não estou pra ninguém!!!! Bip..Bip...Bip...Bip...
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
ÚLTIMA MENSAGEM
ÚLTIMA MENSAGEM
(Victtoria Rossini)
Guardo em mim
Tatuada em brasa
A última mensagem
Que sem coragem
Vazia e reticente
Tu me mandaste.
Ela não fala de mim
Não fala de ti
Ela não diz nada.
Ela mostra apenas
Falando calada
Que já não tínhamos nada
A nos dizer...
(Victtoria Rossini)
Guardo em mim
Tatuada em brasa
A última mensagem
Que sem coragem
Vazia e reticente
Tu me mandaste.
Ela não fala de mim
Não fala de ti
Ela não diz nada.
Ela mostra apenas
Falando calada
Que já não tínhamos nada
A nos dizer...
A PONTE
A PONTE
(Victtoria Rossini)
Essa estrutura
Não tem cura
Nem costuras
Só fissuras
E rachaduras
É toda tortura
Tortura de torta
Tortura de dor
Dor de amor
Torta de errada
Deveria ser erradicada
Mas está tão trincada
Que não pode nem ser retirada
Porque se for arrancada
Pode ferir o chão
Ele parece são
E o rio esta limpo
Eu estou cá
Você está lá
E a ponte ali
A nos juntar
Mas está quebrada
Abandonada
Toda enferrujada
Deveria ser lavada
Soldada, pintada
Para que nós dois
Mais uma vez
Pudéssemos nos encontrar
QUEM FALOU QUE AMAR NÃO DÓI?

QUEM FALOU QUE AMAR NÃO DÓI?
(Victtoria Rossini)
Quem falou
Que amar não dói
Não conheceu
O que é o amor.
Quem desejou amar somente
Não vai jamais tentar novamente
Subir aos céus, pois de repente
Tudo despenca na nossa frente
E a porta do céu
E o inferno de Dante
Tem nesse instante
O mesmo batente.
E o anjo bom
Que te tocou
Tem um tridente
A tua frente...
E tu ali
Sem entender
Ou sem querer
Fica parada
No meio da estrada
Sem se mexer...
Sentindo apenas
O gosto ocre
A dor da morte
De um grande amor
NÃO TENHO CERTEZAS
NÃO TENHO CERTEZAS
(Victtoria Rossini)
Não tenho certezas!...
Não sei se te quero
Não sei se te espero
Não sei se te aceito
Não sei ser assim
Tão cheia de sim
Sou cheia de curvas
Minhas águas são turvas
De desejos complexos
De altos e baixos
Você me fascina
Me encanta, me anima
E me faz tecer sonhos.
Mas suspiro segredos
Sou cheia de medos.
Sou alguém que tocou
O céu mas entrou
Na sala do inferno
Não reconheço as portas!
Para mim elas são tortas.
Me jogam sem querer
Ou talvez por eu não saber
Exatamente onde estou.
Olhando para as duas
Não vejo fissuras
Nem placas de indicação
Que me faça reconhecer.
Talvez esta porta
Não tenha resposta
Porque não são duas não.
E a porta do céu
E a porta do inferno
Tenham a mesma direção...
Ou sejam a mesma porta
Apenas na contramão!
Como decidir algo assim?
ACEITE
ACEITE
(victtoria Rossini)
Minha mente está enlouquecida
Produzo mais que a própria vida
Para te presentear amor...
Para te dizer com palavras
O que não posso te mostrar as claras
Para te enviar com letras
O que não posso te dar em mãos
Mando aqui minha própria alma
Rasgada em versos
Re-compactada.
E quando a aceitar
Faça para ela um altar...
Onde seu corpo possa repousar
E por favor:...
...Me faça saber...
(victtoria Rossini)
Minha mente está enlouquecida
Produzo mais que a própria vida
Para te presentear amor...
Para te dizer com palavras
O que não posso te mostrar as claras
Para te enviar com letras
O que não posso te dar em mãos
Mando aqui minha própria alma
Rasgada em versos
Re-compactada.
E quando a aceitar
Faça para ela um altar...
Onde seu corpo possa repousar
E por favor:...
...Me faça saber...
SEM LIMITES
/>SEM LIMITES
(Victtoria Rossini)
Eu não me limito!
Não me limito à ser...
Não me limito a ter...
Não me limito à querer...
Quero tudo e mais pouco
Tenho tudo e acho pouco
Sou tudo como um louco
Quando se trata de você.
(Victtoria Rossini)
Eu não me limito!
Não me limito à ser...
Não me limito a ter...
Não me limito à querer...
Quero tudo e mais pouco
Tenho tudo e acho pouco
Sou tudo como um louco
Quando se trata de você.
INSÔNIA

INSÔNIA
(Victtoria Rossini)
Ontem à noite não dormi
A cabeça não parava
Minha mente só girava
E eu procurava por ti
Procurava nas lembranças
Criava pra nós uma dança
Valsava na escuridão
Inventava uma canção
Fazia pra ti um verso
Desenhava ansiosa um gesto
Nos poemas que escrevi
Pra não te abandonar na noite
Busquei pra mim um pernoite
Na pousada do bem-te-vi
Bem te vi em minha mente
E recriei na minha frente
O vôo do colibrí
Nós dois dançando abraçados
Ou voando de mãos dadas
E então adormeci...
(Victtoria Rossini)
Ontem à noite não dormi
A cabeça não parava
Minha mente só girava
E eu procurava por ti
Procurava nas lembranças
Criava pra nós uma dança
Valsava na escuridão
Inventava uma canção
Fazia pra ti um verso
Desenhava ansiosa um gesto
Nos poemas que escrevi
Pra não te abandonar na noite
Busquei pra mim um pernoite
Na pousada do bem-te-vi
Bem te vi em minha mente
E recriei na minha frente
O vôo do colibrí
Nós dois dançando abraçados
Ou voando de mãos dadas
E então adormeci...
MENSAGEM
MENSAGEM
(Victtoria Rossini)
Sabe aquela mensagem que recebi
Da imagem da tua boca?
Ainda ontem a vi...
Ela mordia de forma meiga
O meu mamilo na madrugada...
Não deletei-a...
pois não podia
Preciso dela nessa jornada
A pão e água pelos caminhos
Que me atiraste na longa estrada.
Está gravada a ferro e fogo
Na minha mente e no meu corpo.
Ela retorna de tempo em tempo
Para aumentar o meu sufoco
E me tortura com teu sorriso
Na tela fria
No meigo rosto.
(Victtoria Rossini)
Sabe aquela mensagem que recebi
Da imagem da tua boca?
Ainda ontem a vi...
Ela mordia de forma meiga
O meu mamilo na madrugada...
Não deletei-a...
pois não podia
Preciso dela nessa jornada
A pão e água pelos caminhos
Que me atiraste na longa estrada.
Está gravada a ferro e fogo
Na minha mente e no meu corpo.
Ela retorna de tempo em tempo
Para aumentar o meu sufoco
E me tortura com teu sorriso
Na tela fria
No meigo rosto.
GATO NEGRO

(Victtoria Rossini)
Tem um gato negro em meu telhado
Ainda pouco subiu em minha cama
Se esticou na minha mesa
E sorrateiro lambeu meu prato
Ah gato safado!!
Se tu não fosse tão machucado
E se pra fugir eu tivesse forças
Não me arriscava aos teus encantos
Pois sei que as marcas das tuas unhas
Serão profundas e virarão prantos
Socorro!!
E ainda olha pra mim sorrindo e lambe as patinhas!...
O que eu faço com esse gato??
QUERO TUA BOCA LINDA

QUERO TUA BOCA LINDA
(Victtoria Rossini)
Quero tua boca leve
Borbulhando em meus ouvidos
Palavras de amor.
Quero tua boca ágil
Me desnudando aos safanões.
Quero tua boca forte
sugando meus botões.
Quero tua boca quente
Beijando minha flor.
Quero tua boca líquida
Me derretendo no teu calor.
Quero tua língua
A dançar para mim
Seja onde for...
E quando o amanhã chegar
E as tuas palavras me causarem dor
Usarei tua boca
Como lembrança
Como uma herança
Do que se foi
(Victtoria Rossini)
Quero tua boca leve
Borbulhando em meus ouvidos
Palavras de amor.
Quero tua boca ágil
Me desnudando aos safanões.
Quero tua boca forte
sugando meus botões.
Quero tua boca quente
Beijando minha flor.
Quero tua boca líquida
Me derretendo no teu calor.
Quero tua língua
A dançar para mim
Seja onde for...
E quando o amanhã chegar
E as tuas palavras me causarem dor
Usarei tua boca
Como lembrança
Como uma herança
Do que se foi
FINAL DE SEMANA
FINAL DE SEMANA
(Vicctoria Rossini)
Final de semana
Sem você foi produtivo...
Tive idéias de todo tipo
Tipo o que te falar
Tipo como te beijar
Tipo como te enlouquecer
Agora só falta a segunda
Para eu poder te ver
E ser novamente tua
Como só eu mesma sei ser
(Vicctoria Rossini)
Final de semana
Sem você foi produtivo...
Tive idéias de todo tipo
Tipo o que te falar
Tipo como te beijar
Tipo como te enlouquecer
Agora só falta a segunda
Para eu poder te ver
E ser novamente tua
Como só eu mesma sei ser
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