quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

MEU DOTE


MEU DOTE
(Victtoria Rossini)


Te ganhei da sorte
Meu dote
Meu consorte
Meu homem anjo
Louco de amor
Cheio de sonhos
Puro desejo

Que rompeu os fios da realidade
E me jogou
Mesmo sem eu desejar
Para um lugar
Sem tempo
Sem idade
Sem limites
Sem distancia
Para além do SIM e do Não
Onde mente e coração
Entoam sempre o mesmo refrão:
De amor
De busca
De encontros
De saudades

Mas mesmo sendo de amor
As rimas são de morte
Porque quis a madrasta sorte
Longe de ti me postar

Agora ensandecida
Nesta segunda vida
Te busco todas as noites
Te sonho todos os dias
Te encontro todas as horas...
Porque TU és MEU
E EU sou TUA

Não abdico do meu dote!


*** *** ***

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